domingo, 20 de dezembro de 2015

OPINIÃO

Fui comprar um frasquinho de soro fisiológico para limpeza de lentes de contato e qual não foi minha surpresa: a moça da farmácia não pode aceitar meus R$3,50 porque estava sem sistema para fazer o troco...

A cada dia estamos mais dependentes das parafernálias tecnológicas. As pessoas não sabem fazer cálculos, por mais simples que sejam. Pior! As pessoas não podem mais viver sem a tecnologia. Quando falta luz, não enxergam a luz de velas, como cansei de estudar no auge dos blecautes, comuns na década de 60, e, que agora estão voltando na forma de apagões...

Mas o pior de tudo foi ficar algumas horas sem o tal “Zap Zap”... E todo mundo sem saber o por que? Não havia explicação lógica. Apenas se sabia que a justiça mandou suspender o serviço por 48 horas.

Agora que se sabe a razão, percebe-se o quão esdrúxula foi a motivação. Como a detentora internacional do aplicativo não achou razoável fornecer informações sobre um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013, a juíza de São Bernardo do Campo decidiu punir o WhatsApp, na realidade punindo quase todo o Brasil.

Felizmente existem: bom senso e tribunal de justiça, para frear excessos e juizítes.

O bloqueio durou pouco. Só o tempo do caso chegar ao desembargador Xavier de Souza que, com oportunidade e acerto considerou: “não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados”...

A decisão exagerada da juíza, contudo, serviu para alertar o quanto estamos nos deixando ficar dependentes da tecnologia. E se algum dia a internet sair definitivamente do ar?

Falei e disse!


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