OPINIÃO
Fui comprar um frasquinho de soro
fisiológico para limpeza de lentes de contato e qual não foi minha surpresa: a
moça da farmácia não pode aceitar meus R$3,50 porque estava sem sistema para
fazer o troco...
A cada dia estamos mais dependentes
das parafernálias tecnológicas. As pessoas não sabem fazer cálculos, por mais
simples que sejam. Pior! As pessoas não podem mais viver sem a tecnologia.
Quando falta luz, não enxergam a luz de velas, como cansei de estudar no auge
dos blecautes, comuns na década de 60, e, que agora estão voltando na forma de
apagões...
Mas o pior de tudo foi ficar algumas
horas sem o tal “Zap Zap”... E todo mundo sem saber o por que? Não havia
explicação lógica. Apenas se sabia que a justiça mandou suspender o serviço por
48 horas.
Agora que se sabe a razão, percebe-se
o quão esdrúxula foi a motivação. Como a detentora internacional do aplicativo
não achou razoável fornecer informações sobre um homem preso pela Polícia Civil
de São Paulo em 2013, a juíza de São Bernardo do Campo decidiu punir o WhatsApp,
na realidade punindo quase todo o Brasil.
Felizmente existem: bom senso e
tribunal de justiça, para frear excessos e juizítes.
O bloqueio durou pouco. Só o tempo do
caso chegar ao desembargador Xavier de Souza que, com oportunidade e acerto
considerou: “não se mostra razoável que milhões de usuários sejam afetados”...
A decisão exagerada da juíza,
contudo, serviu para alertar o quanto estamos nos deixando ficar dependentes da
tecnologia. E se algum dia a internet sair definitivamente do ar?
Falei e disse!
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