Opinião
Será que dessa vez vai? O Brasil está mergulhado na
corrupção desde suas origens. Para aqui, vieram degredados e a escória
portuguesa. Até a família real não era grande coisa... Casas foram dadas aos
nobres em troca de títulos de nobreza, como foi o caso da Baronesa de Mata
Porcos... O primeiro Banco do Brasil foi criado em troca do silêncio do amásio
da mulher de Dom João, grande corno... O último baile da Ilha Fiscal, despedida
do império, foi um suborno para evitar que a marinha chilena invadisse o Rio de
Janeiro... E, pior que isso, o dinheiro que pagou a festança foi desviado dos
programas para atenuar os problemas da seca do nordeste...
Por isso não se pode dizer que a corrupção nasceu
agora. Apenas cresceu demasiadamente nos últimos 14 anos.
O que podemos dizer sem medo de errar é que já
jogamos fora várias oportunidades de passar o país a limpo. Na época do
Fernando Collor cheguei até a acreditar no caçador de marajás. Depois pensei
que ia dar certo, quando ele provou do próprio veneno...
O que aconteceu nesta quarta-feira, envolvendo o
Supremo Tribunal federal e o Senado da República acendeu de novo um resto de
esperança. Pressionados, os senhores senadores acabaram cortando a própria
carne, mantendo a prisão do colega que fez corar frades de pedra, comandando
estratégia de fuga de alguém que poderia delatá-lo.
Tomara que dessa vez funcione... Mas, se outra vez
não der certo, pelo menos fica a piada que já circula na rede, focada em
suposto diálogo travado entre o tal Dulcídio com o policial federal que foi
cumprir a ordem do Supremo:
Vossa Excelência tá preso... Mas tenho direito a um
advogado... Sim, mas ele já está preso, ali na viatura... Mas tenho direito a
um telefone e quero falar com meu assessor... Nem precisa ligar, senador, ele
também está preso na caçamba... Mas se eu precisar de dinheiro para pagar a
fiança? Sem problemas, seu banqueiro está algemado no banco de trás... O time
está completo no camburão...
E que não saiam NUNCA mais de lá. E O QUE EU
DESEJO!!!
Falei e disse!
Nenhum comentário:
Postar um comentário