A decisão atendeu pedido do Ministério Público
Eleitoral de São Paulo, justamente reclamando da presença de Skaf em série de
propagandas veiculadas em 2013, ano em que o presidente da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp; disputou o governo paulista pelo
PMDB, mesmo assim derrotado no primeiro turno.
Entre 2013 e 2014, o SESI - Serviço Social da
Indústria; e o SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; gastaram
juntos cerca de 22 milhões de reais com propagandas questionadas, segundo o MPE,
para dar visibilidade ao candidato Paulo Skaf.
A área técnica do TCU analisou que “a publicidade
extrapola o caráter educativo, informativo ou de orientação social ao inserir
mensagens com viés otimista e até exagerado, dos cursos, serviços e eventos ofertados
pelo Sesi /Senai”. Também apontou que aparecia em grande destaque o nome de
Skaf, numa tentativa de “relacionar a excelência desses serviços com o seu
dirigente”.
Skaf nega irregularidades. Afirmou que o Tribunal
Regional Eleitoral de São Paulo rejeitou em 2014 processo com tema semelhante.
Mas, em lugar dele, agiria com maior comedimento, em vista da nova campanha que
já teria começado oficiosamente, vez que só será autorizada em julho do ano que
vem.
Falei e disse!
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