sexta-feira, 12 de junho de 2015

Estamos caminhando para uma sobrevida muito difícil. Direitos em exceço para quem não deveria ter, e perda de espaço para quem antes era detentor de respeito. A família foi transfigurada. Os direitos trabalhistas desprezados, num retrocesso escravocrata. A propriedade a cada dia correndo riscos maiores. Premiações aos que não se esforçam... Não digo isso por mim. Afinal, hoje contando os anos, percebo que tenho mais passado do que futuro. Penso nas novas gerações, diante de um processo que não pode acabar bem.

Agora o Supremo Tribunal Federal decidiu que não existe mais direito a privacidade. Minha preocupação é também a do Jurista Jorge Béja, em comunicado a mim formulado. Pelo qual não pediu segredo, o que me permite torná-lo público. 

"Não apenas a honra, a privacidade e a intimidade das pessoas
são invioláveis. A casa onde a gente mora também.
Está na Constituição. Ao permitir que a história 
da vida de uma pessoa seja contada em livro por outra,
desautorizada, e mediante o pagamento de indenização por
dano moral, apenas no caso de difamação, calúnia e injúria contra o
biografado, o STF também derrubou a garantia da inviolabilidade de nossas
casas. Nos resta chamar a polícia e depois pedir indenização,
se o invasor se comportou mal. A história de nossas vidas a cada um
de nós pertence... Jorge Béja"

Também acho.




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