CIDADANIA
ABAIXO A INDÚSTRIA DE CONCURSOS
Até que enfim alguém fica atento a indústria de concursos
que vem se instalando no Brasil. Ora são municípios, ora são estados, e, a
própria União, usam da artimanha: convocam concurso para cadastro de vagas,
vencem os aprovados pelo cansaço, e, depois chamam quem querem, arrecadando
altas taxas de inscrição ou favorecendo a firmas escolhidas para a organização
que, provavelmente, darão a seguir algum retorno...
O procurador do trabalho Carlos Eduardo Brisolla pode
ingressar com ação civil pública contra a diretoria da caixa econômica federal
que se recusa a prestar informes sobre o aproveitamento de 30 mil candidatos
aprovados em concurso, cuja validade chega ao fim em junho deste ano. Do total,
apenas pouco mais de 2 mil foram nomeados.
O Ministério Público abriu inquérito para investigar a má
fé da convocação, sem precisar o número de vagas e deixando milhares em espera.
Carlos Eduardo Brisolla entende que o procedimento fere princípios aplicáveis à
Administração Pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal.
Tem toda razão. É preciso dar um freio na indústria de
concursos que se instalou no Brasil.
Falei e disse!!!
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