quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

CIDADANIA

ABAIXO A INDÚSTRIA DE CONCURSOS
Até que enfim alguém fica atento a indústria de concursos que vem se instalando no Brasil. Ora são municípios, ora são estados, e, a própria União, usam da artimanha: convocam concurso para cadastro de vagas, vencem os aprovados pelo cansaço, e, depois chamam quem querem, arrecadando altas taxas de inscrição ou favorecendo a firmas escolhidas para a organização que, provavelmente, darão a seguir algum retorno...
O procurador do trabalho Carlos Eduardo Brisolla pode ingressar com ação civil pública contra a diretoria da caixa econômica federal que se recusa a prestar informes sobre o aproveitamento de 30 mil candidatos aprovados em concurso, cuja validade chega ao fim em junho deste ano. Do total, apenas pouco mais de 2 mil foram nomeados.
O Ministério Público abriu inquérito para investigar a má fé da convocação, sem precisar o número de vagas e deixando milhares em espera. Carlos Eduardo Brisolla entende que o procedimento fere princípios aplicáveis à Administração Pública, previstos no artigo 37 da Constituição Federal.
Tem toda razão. É preciso dar um freio na indústria de concursos que se instalou no Brasil.

Falei e disse!!!

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