LUTA PELO
REBAIXAMENTO DA LINHA AINDA ESTÁ VIVA!
Pouca gente! Mas,
cerca de 25 pessoas qualificadas. Do tipo “formadoras de opinião”... Assim
podemos definir a composição da galeria que assistiu à audiência sobre
mobilidade urbana na Câmara Municipal de Pindamonhangaba.
O ato foi
convocado e presidido pelo Secretário de Planejamento de Pindamonhangaba,
arquiteto Jorge Ricardo Baruki Samahá. Contou com a presença do vice presidente
da Casa, vereador Carlos Eduardo de Moura – Magrão (PPS); representando o
Presidente da Câmara, vereador Felipe César. Além dele, os vereadores Roderley
Miotto (PSDB); Martim Cesar (DEM); Osvaldo Macedo Negrão – Professor Osvaldo
(PMDB); e José Carlos Gomes – Cal (PTB). Também presentes, o Secretário de
Obras e Serviços, engenheiro José Antônio Rodrigues Alves – Pexão; e o Secretário
de Habitação, Kennedy Flores.
Ponto alto, a
exposição do Cidadão Álvaro Staut falando sobre o rebaixamento da linha do
trem. Com autoridade de quem já foi secretário municipal de Desenvolvimento, e,
que, como diretor da prefeitura, acompanhou todo o projeto, até a aprovação de
parceria com o governo federal.
Sinal de alerta é
que depois de pagar 400 mil reais pelo detalhamento do plano e de conseguir a
parceria, pela qual o governo federal paga a metade de toda a obra, o projeto
está a ponto de ser perdido, pois em dezembro de 2014 o governo federal deu
prazo de 180 dias para o início da obra ou perda de tudo que foi feito e pago,
levando juristas a avaliarem, o que, salvo melhor juízo, pode implicar em
prevaricação.
Defensor do
projeto aplaudido em primeira hora, o vereador professor Osvaldo apoiou a idéia
de Magrão para que se institua comitiva parlamentar que vá a Maringá e depois
ao DNIT, em Brasília, até para tentar uma prorrogação a ponto de manter o
projeto vivo.
O rebaixamento da
linha do trem trará vantagens estéticas, de higiene e de segurança, além de ser
muito mais barato do que túneis e pontes, como seria a intenção da
administração atual.
Ainda que não
seja a opção, dessa vez a prefeitura está encaminhando a mobilidade urbana no "trilho
certo". Segue os preceitos da lei Federal nº 12587/12, ainda que seja por
mero disfarce de esboço democrático para empurrar mais tarde, sua vontade goela
abaixo da população, como é costume.
Uma próxima
audiência pública, talvez dissimuladora, está marcada para 12 de março, às 17
horas e 30 minutos, na mesma câmara Municipal, quando se espera número mais
convincente de munícipes - apesar do horário impróprio; para pressionar o
prefeito a adotar a solução de rebaixamento: mais barata, mais estética, mais
segura e mais higiênica. Amém.
Falei e disse!
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