OPINIÃO
A
propósito do que escrevi hoje cedo a respeito do deplorável momento de ira do
Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (texto
abaixo), recebi honrosa consideração de apoiamento do Jurista Carioca Jorge
Beja. Simplesmente notável. Como sempre precisa!
"E
com este episódio lá se vai a esperança de grande parte do povo brasileiro que
tinha em Barbosa um candidato virtual à presidência da República. Já existe até
um site "Barbosa Presidente", que agora perde força e adeptos.
Barbosa, não fosse juiz, não fosse presidente da um dos poderes da república,
tinha e tem o dever de urbanidade para com o seu semelhante. É do Contrato
Social de todos os povos e nações. Mais ainda com um jornalista, profissional
que, sem cansar, vai em busca da notícia para que o povo saiba o que está
ocorrendo. Aliás, a própria mídia que o projeta no universo nacional dos que
seriam notáveis. É da Democracia. Mas Barbosa é juiz da suprema corte. Juiz e
dela presidente. Sua conduta neste episódio que veio à tona, é
lamentabilíssimo. Destrói em poucos segundos a imagem que todos nós tínhamos a
seu respeito. Fino trato, fidalguia, serenidade, humildade, sensatez e muitos
outros predicados é que são os atributos que recebem o timbre de reputação
ilibada, uma das condições para ser ministro da suprema corte, condição que
Barbosa demonstrou lhe faltar. Curioso que Joaquim seria o terceiro Barbosa a
fazer parte da História do Brasil. O primeiro foi Rui, que estaria morrendo de
vergonha de Joaquim. O segundo foi o goleiro da seleção brasileira de futebol
que perdeu a Copa do Mundo para o Uruguai em 1950 em pleno Maracanã. Humilde,
Barbosa morreu dizendo que no Brasil havia pena perpétua, sim, referindo-se à
culpa que, para o resto da vida, lhe foi aribuída pela perda do título. Agora,
em pleno gozo da respeitabilidade e depositário das esperanças de todos os
brasileiros, aparece o terceiro Barbosa, o Joaquim, que mostrou o seu lado
arrogante, impolido e insensato. Que Joaquim Barbosa (e não terceiro por ele)
peça, publicamente, desculpas ao povo brasileiro. Ofender um jornalista no
exercício do seu dever profissional é xingar a todos nós.
NADA
MAIS A DIZER! NADA MAIS A ACRESCENTAR!
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