quarta-feira, 6 de março de 2013


OPINIÃO

A propósito do que escrevi hoje cedo a respeito do deplorável momento de ira do Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (texto abaixo), recebi honrosa consideração de apoiamento do Jurista Carioca Jorge Beja. Simplesmente notável. Como sempre precisa!

"E com este episódio lá se vai a esperança de grande parte do povo brasileiro que tinha em Barbosa um candidato virtual à presidência da República. Já existe até um site "Barbosa Presidente", que agora perde força e adeptos. Barbosa, não fosse juiz, não fosse presidente da um dos poderes da república, tinha e tem o dever de urbanidade para com o seu semelhante. É do Contrato Social de todos os povos e nações. Mais ainda com um jornalista, profissional que, sem cansar, vai em busca da notícia para que o povo saiba o que está ocorrendo. Aliás, a própria mídia que o projeta no universo nacional dos que seriam notáveis. É da Democracia. Mas Barbosa é juiz da suprema corte. Juiz e dela presidente. Sua conduta neste episódio que veio à tona, é lamentabilíssimo. Destrói em poucos segundos a imagem que todos nós tínhamos a seu respeito. Fino trato, fidalguia, serenidade, humildade, sensatez e muitos outros predicados é que são os atributos que recebem o timbre de reputação ilibada, uma das condições para ser ministro da suprema corte, condição que Barbosa demonstrou lhe faltar. Curioso que Joaquim seria o terceiro Barbosa a fazer parte da História do Brasil. O primeiro foi Rui, que estaria morrendo de vergonha de Joaquim. O segundo foi o goleiro da seleção brasileira de futebol que perdeu a Copa do Mundo para o Uruguai em 1950 em pleno Maracanã. Humilde, Barbosa morreu dizendo que no Brasil havia pena perpétua, sim, referindo-se à culpa que, para o resto da vida, lhe foi aribuída pela perda do título. Agora, em pleno gozo da respeitabilidade e depositário das esperanças de todos os brasileiros, aparece o terceiro Barbosa, o Joaquim, que mostrou o seu lado arrogante, impolido e insensato. Que Joaquim Barbosa (e não terceiro por ele) peça, publicamente, desculpas ao povo brasileiro. Ofender um jornalista no exercício do seu dever profissional é xingar a todos nós.

NADA MAIS A DIZER! NADA MAIS A ACRESCENTAR!

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