MARADONA,
MESSI E AGORA O PAPA...
Um
Papa brasileiro faria mais sucesso entre os católicos daqui. Poderia frear o
crescimento das conversões ao segmento evangélico. Mas à Igreja brasileira
resta trabalhar com a realidade, e torcer para que a humildade de Francisco
supere o rigor natural de todo religioso Jesuíta.
Para
conhecer o perfil de um Papa Jesuíta é preciso percorrer a origem da Companhia
de Jesus, que congrega os seguidores da ordem religiosa fundada por Santo Ignácio
de Loyola, autor de suas constituições, adotadas em 1554. Uma organização
rígida, disciplinada, que exige absoluta abnegação e a obediência ao Papa e aos
superiores hierárquicos, sob a norma: “perinde ac cadaver”, que
significa dizer disciplinado como um cadáver. Seu lema é: "Ad maiorem Dei
gloriam”, ou seja, para maior glória de Deus.
A ordem religiosa, hoje em dia, é a
maior da Igreja Católica em todo mundo, com 19 mil 216 membros espalhados por
112 países, nos 6 continentes. Caracteriza sua atuação por forte ligação ao
ensino em todos os níveis.
O Papa Francisco, portanto, para
não contradizer sua origem aplicará, com a humildade do nome, o rigor professoral
implacável contra tudo que há de errado na Igreja de Pedro como, aliás, teria
feito na Argentina, de onde deixou de ser Arcebispo Emérito de Buenos Aires
ontem.
Mas insisto. Para a Igreja do
Brasil, o momento era para um papa brasileiro... Quem sabe Odilo Scherer seja o
próximo. Afinal, Jorge Bergoglio, ou Francisco, o primeiro do nome, perdeu no
concílio passado para Bento XVI. E, se os Argentinos nos provocarem é só usar a
“piada pronta”: o papa pode ser argentino, mas Deus é brasileiro...
Falei e disse!
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