segunda-feira, 27 de abril de 2015

TEM HORAS QUE É PRECISO APLAUDIR REMANDIOLAS DO CONGRESSO
Tem hora que nos queixamos das manobras dos congressistas. Mas há outras, tenham certeza, que são fundamentais para enfrentar lobbyes avassaladores, como essa história de terceirização da mão de obra.
Retardar a tramitação no senado é possível. O projeto que será analisado sem pressa, antecipa o presidente da Casa, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas. Tomou a iniciativa de ouvir especialistas, como o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro  Barros Levenhagen que ressaltou a importância de impor limites à terceirização ao máximo de 30 por cento da folha de cada empresa, a fim de evitar desemprego e falência dos sindicatos.
Na queda de braço que se trava entre as duas casas do congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha do PMDB do Rio, diz que tudo o que o senado desaprovar será revisto quando o projeto voltar. Esquece, porém, que o retorno no longo prazo já pode pegá-lo fora da presidência, o que muita gente deseja.
Acredito que “macaco velho”, Renan Calheiros saberá dar seu jeito para travar com competência a liberação geral também defendida pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf; vista como "pedalada" contra os direitos dos trabalhadores.
Diga-se de passagem, em Pindamonhangaba onde teve indústria, Skaf não é lembrado como empresário de sucesso.

Falei e disse!

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