terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Era Conselheiro Federal da OAB quando estourou o esquema Collor de dominação, com o qual o Presidente e seu ‘staf’ pretendiam mandar no país por 20 anos. Participei de toda a montagem cidadã da desconstrução. Ora como advogado, partícipe e titular de informações privilegiadas. Ora como jornalista, na CBN recém fundada, por onde alimentava o noticiário e fazia pauta para outros veículos.

Hoje posso dizer e repetir sem medo de praticar injustiça que tudo que fizemos, enquanto conselheiros federais da OAB, puniu a um esquema que era “café pequeno”, perto dos escândalos de corrupção que se praticam hoje...

A vergonha ultrapassou as fronteiras. O prejuízo para o país é enorme. E já que nem a OAB se levanta para cumprir seu papel institucional de organizar a Cidadania para um justíssimo ‘Impeachment’, parece que um dos principais escritórios de advocacia dos Estados Unidos virá cobrar do Brasil, e, quem sabe dos que irresponsavelmente descumpriram a preposição de dar conta de nossa maior empresa, a indenização do prejuízo que causaram aos acionistas norteamericanos vitimados, no mínimo, pelo maior estelionato de que se tem notícia no mundo.

Mais uma vez, com oportunidade e acerto, o jurista carioca Jorge Béja destaca o dever que temos em reparar o “malfeito”. Até porque, reelegemos os artífices de todo esse vexatório prejuízo. Mas que sejam cobrados também, e, principalmente, aqueles a quem pagamos para cuidar, e que além de não cuidarem, provavelmente se serviram...  

Reflitam sobre o tema...

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