BRASIL
PRECISA IMPEDIR NOVOS SINDICATOS TODOS OS DIAS
O Ministério do Trabalho quer acabar com a orgia sindical. Suspendeu o
registro de 383 sindicatos e de 22 federações que atuavam irregularmente.
Mesmo assim o secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias
Nascimento Melo, ex-presidente da CUT acha necessária a reforma urgente na lei
e no modelo das entidades.
No pano de fundo dessa fábrica de sindicatos que se instalou no Brasil
está o famigerado imposto sindical. Tomada compulsória de um dia de trabalho do
assalariado. E, além dele, existem outras fontes de receita para essa gente que
vive à sombra do sindicalismo: a mensalidade dos associados, a contribuição
assistencial e a contribuição confederativa.
Em abril deste ano entrou em vigor uma nova regulamentação para criação
e alteração de sindicatos. O número de registros diminuiu, mas, mesmo assim, o
ministério do trabalho não tem como negá-los. É necessária uma legislação que
exija representatividade mínima dos trabalhadores.
Só uma reforma sindical pode restaurar o papel importante do
sindicalismo brasileiro nas conquistas trabalhistas feitas ao longo da
história.
Falei e disse!
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