segunda-feira, 22 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO A JANEIRO, VIOLÊNCIA O ANO INTEIRO


Depois da violência instalada fica muito difícil restituir a paz. Fundamento o que digo, partindo de exemplo dolorido que é para mim, falar de um Rio de Janeiro que tanto amo, mas onde nem o Cristo Redentor é mais o maior do mundo. O maior agora está na Polônia. Parece que existe um complô para acabar com a ‘Cidade Maravilhosa’...

Foram três arrastões violentos nesse domingo: em Laranjeiras, onde fica o governo do Estado e já foi o dormitório da república... Na Lagoa e na Linha Vermelha, onde passam as pessoas que chegam ao Rio por terra e pelo ar... Até um veículo da Diretoria de Material Bélico da Aeronáutica foi metralhado durante a mais recente série de represálias à ação da Polícia dita pacificadora, na definição teórica das autoridades de segurança públicas.

Os bandidos expulsos das favelas agora estão infernizando o asfalto.

O por quê de um exemplo tão triste? Fazer a Cidadania refletir e se rebelar contra ações que transferem problemas ou que apenas enxugam gelo... Contra a covardia que é despir um santo para vestir outro...

O Governo que se perpetua em São Paulo e que renova contrato a partir de janeiro, está transformando o Vale do Paraíba no Vale da perdição. Concentra na região todos os pecados que a maior Capital do País não quer mais.

Entre Taubaté e Pindamonhangaba, dizem que serão construídos mais 16 presídios, tal como o governo do Rio fez com Japerí, Cidade sem qualquer recurso, onde foi concentrada a violência que tinha sede no Centro da Capital Carioca.

Locais onde não há mídia, são mais aconchegantes para os governos. O Povo não chia, e, se reclama, não tem ressonância.

Fiquem atentos ao exemplo do Rio, Amigos! Depois da violência instalada fica muito mais difícil reverter o quadro. O cobertor fica curto...

Tira da favela! Ela vem pro asfalto... Tira do asfalto! Ela volta pra favela...

Será isso que queremos para nossos filhos e netos? Pense nisso, seu Geraldo...
Falei e disse!

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