quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O TRÁFICO E OS OTÁRIOS


Talvez seja a hora de rever a legislação que atenua o consumidor de drogas. Afinal, sem consumo não haveria mercado. Sem mercado, não haveria tráfico...

O sujeito que entra no consumo pode ser considerado no mínimo um otário, na hora em que for medida a intenção de enveredar pelo mau caminho, mas isso não deveria dar a ele tratamento diferente. Afinal, concorre da mesma forma para o mal maior à coletividade.

E a coisa vai ficando pior. Era a bolinha. Era a maconha. Vieram a cocaína e os ácidos. O crack, o ecstasy, e, agora o zierrê, para os mais pobres de dinheiro e de espírito.

É a onda nas favelas do Rio de Janeiro a venda e uso de uma mistura de maconha com crack. Logo o novo ‘barato’ chegará a todo o Brasil.

A prisão de uma jovem de 19 anos com 316 trouxinhas de zirrê nos complexos da Penha e do Alemão, no subúrbio Carioca, ilustra o funcionamento de um esquema de produção e distribuição da droga.

Ela entrou na droga como otária, só para consumir. Devedora, tornou-se escrava e acabou presa. Dificilmente terá volta. Da cadeia, se sair, invadirá casas. Fará reféns. Matará pessoas. Sem contar o quanto vai realimentar esse mercado.

O problema não é federal, estadual ou municipal. É de todos nós... O Povo devia ganhar as ruas e praças mostrando isso...

Falei e disse!

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