Tiririca nunca riu tanto dos que estão tentando torná-lo mais palhaço do que é na realidade. Durante audiência no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, leu e escreveu que foi uma maravilha, transformando em circo a postulação dos que não se conformam em vê-lo diplomado deputado federal, e, afinal, pela vontade do povo. Foram mais de um milhão e 300 mil votos.
O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, é réu em ação penal que apura se houve falsidade ideológica na declaração de alfabetização entregue com o pedido de registro de candidatura com vistas às eleições 2010.
O juiz buscou texto extraído aleatoriamente da página 51 do livro “JUSTIÇA ELEITORAL: UMA RETROSPECTIVA”, publicado pela Justiça em 2005 e o palhaço roubou a cena. Demonstrou domínio de leitura e compreensão.
Como a Constituição lhe assegura não fazer prova contra si, Tiririca recusou-se a fazer perícia para avaliar a origem das letras na declaração apresentada. Mesmo assim o processo vai continuar, para que sejam ouvidas duas testemunhas arroladas pela defesa e duas pela acusação. Mera formalidade que não vai impedir a diplomação.
Depois disso, blau-blau... Tiririca passa a ter foro privilegiado e o processo é encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do artigo 53, parágrafo 1º da Constituição Federal. Só falta parar o Supremo para os Ministros ouvirem-no cantar: Clementina, Clementina, Clementina de Jesus...
Falei e disse!
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