YES
HABEMUS RENAM - POUCAS E BOAS OU QUEM SABE, ÓTIMAS!
A
coisa mais sensata que li sobre a renúncia do Papa, escrita por alguém que não
eu, saiu na coluna do jornalista, dublê de gozador, Tutty Vasques, no Estadão: “Se todo papa tivesse seu próprio
marqueteiro, o de Bento XVI seria exaltado como uma espécie de Duda Mendonça de
Deus! A incrível transformação promovida esta semana na imagem de Joseph
Ratzinger não tem similaridade no mundo da política – com todo respeito ao belo
trabalho que o Duda Mendonça da Bahia fez com Paulo Maluf em 1992.
A renúncia,
indiscutivelmente, fez um bem danado ao Pontífice e à sua popularidade! Nunca
antes na história recente do Vaticano, Bento XVI havia se mostrado como nos
últimos dias: simpático, sincero, sorridente, descontraído, articulado, bem
disposto, surpreendente e carismático. A fama de “rígido” e “conservador”
diluiu-se de repente num gesto aplaudido por sua, “grandeza”, “humildade”,
“sensatez”, “coragem”, “heroísmo”, “magnanimidade” e “espírito inovador”.
Faltando ainda (...) dias para “se esconder do mundo”, o papa cumpre tabela em
aparições consagradoras para fiéis e religiosos católicos. A cada volta
olímpica, fala em “hipocrisia religiosa”, em “renovação verdadeira”, como se
fizesse oposição ao seu passado. Caiu, enfim, na graça do povo! Maluf deve
estar morrendo de inveja!”
(...)
Já
em Brasília, onde a escolha de Renam Calheiros foi mais rápida do que a de
qualquer papa em toda a história, a coisa mais interessante que vi acontecer
nos últimos dias foi o que fez uma sobrinha do ministro Joaquim Barbosa. Teve ajuda de uma colega. As duas
foram demitidas do senado, por absoluta falta de senso desportivo ou
democrático, se preferirem; de Renan Calheiros... Eram estagiárias, e,
compartilharam no Facebook a foto de um rato que dizem ter encontrado na
gráfica da instituição com a legenda: "E
a gente achou que o único problema aqui fosse o Renan".
Lembro
que em Niterói, época de adolescente; penduraram o cadáver de um rato enforcado
nas barcas, com a seguinte inscrição: “chamaram
o Celso de rato. O Celso não ligou. Chamaram o rato de Celso. O rato se
suicidou”...
Dizem que
o caso também tinha relação com a política. Se teve, o governador
à época levou na esportiva...
Faça isso
também Renam...
Falei e
disse.
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