segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


YES HABEMUS RENAM - POUCAS E BOAS OU QUEM SABE, ÓTIMAS!

A coisa mais sensata que li sobre a renúncia do Papa, escrita por alguém que não eu, saiu na coluna do jornalista, dublê de gozador, Tutty Vasques, no Estadão: “Se todo papa tivesse seu próprio marqueteiro, o de Bento XVI seria exaltado como uma espécie de Duda Mendonça de Deus! A incrível transformação promovida esta semana na imagem de Joseph Ratzinger não tem similaridade no mundo da política – com todo respeito ao belo trabalho que o Duda Mendonça da Bahia fez com Paulo Maluf em 1992.

A renúncia, indiscutivelmente, fez um bem danado ao Pontífice e à sua popularidade! Nunca antes na história recente do Vaticano, Bento XVI havia se mostrado como nos últimos dias: simpático, sincero, sorridente, descontraído, articulado, bem disposto, surpreendente e carismático. A fama de “rígido” e “conservador” diluiu-se de repente num gesto aplaudido por sua, “grandeza”, “humildade”, “sensatez”, “coragem”, “heroísmo”, “magnanimidade” e “espírito inovador”. Faltando ainda (...) dias para “se esconder do mundo”, o papa cumpre tabela em aparições consagradoras para fiéis e religiosos católicos. A cada volta olímpica, fala em “hipocrisia religiosa”, em “renovação verdadeira”, como se fizesse oposição ao seu passado. Caiu, enfim, na graça do povo! Maluf deve estar morrendo de inveja!”

(...)

Já em Brasília, onde a escolha de Renam Calheiros foi mais rápida do que a de qualquer papa em toda a história, a coisa mais interessante que vi acontecer nos últimos dias foi o que fez uma sobrinha do ministro Joaquim Barbosa. Teve ajuda de uma colega. As duas foram demitidas do senado, por absoluta falta de senso desportivo ou democrático, se preferirem; de Renan Calheiros... Eram estagiárias, e, compartilharam no Facebook a foto de um rato que dizem ter encontrado na gráfica da instituição com a legenda: "E a gente achou que o único problema aqui fosse o Renan".

Lembro que em Niterói, época de adolescente; penduraram o cadáver de um rato enforcado nas barcas, com a seguinte inscrição: “chamaram o Celso de rato. O Celso não ligou. Chamaram o rato de Celso. O rato se suicidou”...

Dizem que o caso também tinha relação com a política. Se teve,  o governador à época levou na esportiva...

Faça isso também Renam...

Falei e disse.

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