segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


NÃO ADIANTA MAIS RECUSAR O BAFÔMETRO: “O CORPO FALA”...

O que deveria ser uma questão de bom senso acaba exigindo a estimulação de uma lei. Mesmo assim, ainda são necessários rigores. O número de prisões por embriaguez ao volante no Estado de São Paulo aumentou com a legislação mais severa.

A partir de 21 de dezembro, um dia após a presidente Dilma Rousseff sancionar as modificações, a Polícia Militar fez 464 prisões em flagrante por "alcoolemia ao volante" em 30 dias, só na capital paulista. E o rigor será maior com a tolerância zero determinada pelo CONTRAN.

Agora ficou mais flexível para os policiais identificar motoristas alcoolizados com o exame de sinais de embriaguez. Havendo recusa ao bafômetro, porque continua valendo a premissa constitucional de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, sinais como vermelhidão dos olhos, dificuldades de coordenação motora, odor de álcool, atitude arrogante, desordem nas vestes, cheiro de vômito, entre outros itens, podem configurar não só a multa, como o crime. Como dizem os especialistas, o “corpo fala”.

Isso prova o flagrante previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece como infração criminal conduzir veículo "sob a influência de álcool ou substância de efeitos análogos", com penas que variam de seis meses a três anos de detenção, além de multa ou proibição de dirigir. Contudo, a pena é afiançável e, portanto, raramente alguém ficará preso.

Essa determinação não permite nenhuma quantidade de álcool no sangue do motorista.

A Polícia acha que a alteração na lei seca e a forma de composição da prova já estão servindo para dar um certo ‘chacoalhão’ no comportamento de boa parte da sociedade. As pessoas já começam a perceber que agora é para valer...

Falei e disse!

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