segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


VOCÊ ACREDITA EM “APOCALIPSE NOW” ?

Uma supertempestade vai atingir a Terra, e, o mundo só terá o aviso com 30 minutos de antecedência. Será a mais forte desde 1859, segundo revelam cientistas. Pode paralisar as redes de comunicações, incluindo GPS e telefones celulares.

Pesquisadores da Academia Real de Engenharia da Grã-Bretanha estão sugerindo às potencias a criação de um conselho de clima espacial para dirigir e convergir estratégias para lidar com a tempestade que também pode provocar apagões, tirar de operação um em cada 10 satélites, além de interromper a navegação de aeronaves e outros meios de transporte.

Embora eventos climáticos solares aconteçam em intervalos regulares, a Terra não experimentou uma supertempestade desde o início da era espacial. Na ocasião do último evento extremo, no século XIX, a Terra foi atingida por uma onda de partículas energéticas após uma grande explosão solar. A radiação causou faíscas em postes telegráficos e incêndios. Em todo o mundo, o céu noturno foi iluminado por efeitos semelhantes aos da aurora boreal. Mas naquela época não havia satélites em órbita ou microchips sensíveis no caminho das partículas.

Atualmente, um satélite já envelhecido, chamado Advanced Composition Explorer (ACE), fornece, com cerca de 15 minutos antecedência, um aviso de Ejeção de Massa Coronal - uma enorme nuvem de plasma de partículas carregadas, a mais perigosa durante uma tempestade solar. Os cientistas estão preocupados com o que vai acontecer se o Ace falhar. O substituto de Ace, chamado Discover, deve ser lançado pela agência espacial americana, a Nasa, apenas no ano que vem.

De acordo com estimativas, a supertempestade solar teria sido letal para os astronautas da Missão Apollo, caso tivesse ocorrido quando eles estavam na Lua.

Outro fenômeno que está sendo mais acompanhado é a frequência da passagem de meteoros, a partir do corpo celeste que caiu semana passada na Rússia. Agora há previsão da passagem de um cometa batizado C/2012 S1 (ISON), ou simplesmente ISON. Foi descoberto em setembro do ano passado pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok enquanto passava além da órbita de Júpiter. Ainda só pode ser visto com a ajuda de telescópios sofisticados. Mas, pode ganhar magnitude e ser reconhecido como “cometa do século”, atingindo brilho equivalente ao da Lua cheia, ficando visível a olho nu talvez até durante o dia na época de sua maior aproximação do Sol e da Terra, respectivamente no fim de novembro e no fim de dezembro deste ano.

Os fenômenos fazem lembrar frases históricas, como “Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que imagina nossa vã filosofia” ou “o mar invadirá a Terra e corpos estranhos riscarão o céu”. Você acredita em Apocalipse Now”? Tudo está levando a crer...

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