VOCÊ
ACREDITA EM “APOCALIPSE NOW” ?
Uma
supertempestade vai atingir a Terra, e, o mundo só terá o aviso com 30 minutos
de antecedência. Será a mais forte desde 1859, segundo revelam cientistas. Pode
paralisar as redes de comunicações, incluindo GPS e telefones celulares.
Pesquisadores
da Academia Real de Engenharia da Grã-Bretanha estão sugerindo às potencias a
criação de um conselho de clima espacial para dirigir e convergir estratégias para
lidar com a tempestade que também pode provocar apagões, tirar de operação um
em cada 10 satélites, além de interromper a navegação de aeronaves e outros
meios de transporte.
Embora
eventos climáticos solares aconteçam em intervalos regulares, a Terra não
experimentou uma supertempestade desde o início da era espacial. Na ocasião do
último evento extremo, no século XIX, a Terra foi atingida por uma onda de
partículas energéticas após uma grande explosão solar. A radiação causou
faíscas em postes telegráficos e incêndios. Em todo o mundo, o céu noturno foi
iluminado por efeitos semelhantes aos da aurora boreal. Mas naquela época não
havia satélites em órbita ou microchips sensíveis no caminho das partículas.
Atualmente,
um satélite já envelhecido, chamado Advanced Composition Explorer (ACE),
fornece, com cerca de 15 minutos antecedência, um aviso de Ejeção de Massa
Coronal - uma enorme nuvem de plasma de partículas carregadas, a mais perigosa
durante uma tempestade solar. Os cientistas estão preocupados com o que vai
acontecer se o Ace falhar. O substituto de Ace, chamado Discover, deve ser
lançado pela agência espacial americana, a Nasa, apenas no ano que vem.
De acordo
com estimativas, a supertempestade solar teria sido letal para os astronautas
da Missão Apollo, caso tivesse ocorrido quando eles estavam na Lua.
Outro
fenômeno que está sendo mais acompanhado é a frequência da passagem de
meteoros, a partir do corpo celeste que caiu
semana passada na Rússia. Agora há previsão da passagem de um cometa batizado
C/2012 S1 (ISON), ou simplesmente ISON. Foi descoberto em setembro do ano
passado pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok enquanto
passava além da órbita de Júpiter. Ainda só pode ser visto com a ajuda de
telescópios sofisticados. Mas, pode ganhar magnitude e ser reconhecido como “cometa do
século”, atingindo brilho equivalente ao da Lua cheia, ficando visível a olho
nu talvez até durante o dia na época de sua maior aproximação do Sol e da
Terra, respectivamente no fim de novembro e no fim de dezembro deste ano.
Os
fenômenos fazem lembrar frases históricas, como “Há mais mistérios entre o Céu
e a Terra do que imagina nossa vã filosofia” ou “o mar invadirá a Terra e corpos
estranhos riscarão o céu”. Você acredita em Apocalipse Now”? Tudo está levando a crer...
Falei
e disse!
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