quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

BOLSA MISÉRIA MORAL
No mínimo curioso o Ministério da Saúde, estupefato, enviar um delegado para acompanhar a investigação sobre a médica que fazia o papel de anjo da morte no Paraná. Como se a prática fosse novidade nacional ou desconhecida. Certo que não se trata de atividade oficialmente reconhecida. Mas entre desligar aparelhos em pessoas que apenas prorrogam um sofrimento inútil ou remeter para pseudos hospitais concentradores terminais como havia a Casa de Saúde Santa Genoveva no Rio, abrindo espaço para pacientes com esperança, parece até mais humano o desligamento puro e simples.
A Polícia Civil do Paraná cumpre seu papel investigativo sobre a suposta participação de profissionais da saúde na morte de pacientes do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, mas o Ministério da Saúde deveria era abrir espaços para pacientes, ao invés de travestir-se em moralizador do processo para o qual concorre pela omissão e inércia.
A médica responsável pela UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da entidade, que está presa. Foi indiciada sob suspeita de homicídio qualificado, por conta de indícios de que pacientes do SUS tenham sido mortos como forma de "liberar" vagas na UTI. A polícia suspeita que pacientes tiveram aparelhos desligados e medicação suspensa no hospital filantrópico que atende pacientes do SUS e privados e é referência na capital paranaense e na região.
A defesa da médica Virgínia Helena Soares Souza diz que não há provas no inquérito contra ela e que a polícia fez uma "inversão perigosa do processo". Denuncia que as acusações podem ter origem na rivalidade de grupos do hospital, o que também existe no meio médico.
Quanta sujeira e demagogia. Não permita Deus que eu morra nessa indigência... Falta ao PT criar o “Bolsa Miséria Moral”.
Falei e disse!

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