A MISTERIOSA RENÚNCIA DO PAPA
Corrupção, pedofilia, escândalos camuflados
e profecias de Nostradamus são assuntos antigos na Igreja. Volta-e-meia
ressurgem. O papa Bento XVI não resistiu à pressão vinda desses temas. Repetiu
o gesto de Gregório XII, em 1415, para não abrir novas cisões entre os que
queriam um pontificado duro e os que propunham maleabilidade para seguir às
modernidades da vida. Inclusive na questão dos gays.
Outras renúncias ao pontificado marcaram a
Igreja de Pedro: Ponciano e Celestino V, assim como Gregório XII também foram
vítimas de intrigas entre o clero.
Não coloco em duvida a debilidade da saúde
de Bento XVI. Apenas estou certo de que, no mínimo, teria sido agravada por
tudo isso. Inclusive a profecia de que depois do Papa da Paz viriam 3 outros. E
que este último seria expulso do Vaticano passando por sobre os cadáveres dos
outros papas. Como Bento é o terceiro, depois de Paulo Sexto, o Grande conciliador,
e de João Paulo Primeiro e Segundo, provavelmente... Meras conjecturas!
O certo é que toda vez que um papa morre ou
renuncia, e, esta será a quarta renúncia na Igreja; todo o bastidor do clero se
alvoroça em pretensões e expectativas. Bento XVI ainda não entregou o branco
solidéu e a tiara de Pedro, nem voltou a ostentar o solidéu e barrete
vermelhos, como bispo emérito de Roma. Só vai fazer isso em dia e hora
acertados para 28 de fevereiro às 8 da noite, mas já tem brasileiro, argentino,
africano e italianos de plantão para serem ungidos com a fumaça branca.
Bento disse em comunicado que está
plenamente consciente da dimensão do seu gesto e que renuncia o cargo por livre
e espontânea vontade: “cheguei à certeza
de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o
ministério petrino”.
Eu disse e repito: - não deve ser mole
enfrentar problemas que sempre existiram, porém, foram tratados de forma
diferente. Sempre foram lançados para debaixo do tapete.
Foi por isso que ele disse: “no mundo de hoje, sujeito a rápidas
transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para
conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o
vigor tanto do corpo como do espírito...”.
Agora vem a hora da “turma do já sabia”...
O Irmão diz que o Papa está realmente doente. No Rio o futuro cardeal dom Orani
João Tempesta afirma que Bento XVI teria dito que ele ou seu sucessor iriam ao
encontro com a juventude católica, na capital carioca... E Nostradamus, sempre
lembrado nesses momentos, o que deixou gravado, perguntará o Caríssimo Leitor?
“Próximo à “loing” a falta de dois grandes luminares que sobrevirá entre abril e março. Ó que penúria! Mas dois grandes
"de bons ares". Por terra e mar socorrerão
todas as partes.”
A quadra, segundo dizem os intérpretes do
premonitivo misterioso, tem ligação com a centúria 2, quadra 28 que também fala de loin ou loing. Ali o termo loing
não deve ser traduzido como “longa falta”, pois logo em seguida é dito que
“sobreviverá”, ou seja, não faria sentido uma longa falta
sobreviver, pois não possuiria vida. Nostradamus também deixa claro que esses
luminares possuem “bons ares” ou seja, bons espíritos, já que o termo hebraico
“ruach” e grego “pneuma” que designa espírito na Bíblia, também quer dizer ar,
fôlego da vida. E também a referência a “luminares” outra clara referência a luz
do espírito. Basta ler Tiago 1, quando se refere a Deus como o “Pai das luzes”.
“Loing” pode ser uma referência a Bento
XVI. Os dois papas próximos a ele foram João Paulo Primeiro e Segundo, tidos como dois grandes luminares, únicos
com nomes compostos que já subiram ao pontificado, unindo os nomes dos apóstolos João e Paulo.
Noutra menção tida como clara a
Bento XVI, Nostradamus diz que ele “sobreviverá”, ou seja, terá sobrevida, clara referência a sua idade
avançada, pois ao ser eleito papa contava com 78 anos, ou ainda, pela sobrevivência ao papado, já que não sai dele morto, mas
por renúncia.
Nostradamus também deixa, de forma
velada, que teremos “dois grandes” ajudando o mundo, socorrendo
terra e mar em todas as partes, na época futura de penúria. A dualidade, João e Paulo num só, mostra ainda a aliança
entre catolicismo ocidental e oriental. Os dois grandes representando João e
Paulo num só, podem significar dois grandes países, onde em
cada um existe a maioria católica, ocidental e oriental. No ocidente esse país seria o Brasil. No oriente seria a Rússia. Neles estão os maiores contingentes católicos do planeta. Dois grandes territórios, dois grandes
centros do catolicismo, unidos no propósito de ajudar o planeta na época futura
de penúria.
O irmão mais velho do papa, Georg
Ratzinger afirmou que o pontífice tem cada vez mais dificuldades para andar e
que o médico o teria aconselhado a não fazer mais viagens transatlânticas.
Será?
De minha parte, comungo do mesmo
pensamento do jurista carioca Jorge Béja, também estudioso canônico, para quem
a renúncia ao papado é descabida: “O
mandato que um papa recebe é divino, transcendental, metafísico... irrenunciável,
portanto. Não lhe pertence. Tanto é verdade que a cada sessão do conclave os
cardeais entoam o “Veni Creator Spiritus, Mentos Tuorum Visita” (Venha Espírito
Criador, Venha Visitar Nossas Mentes). Logo, a pedido, o Divino Espírito Santo
desce e penetra na mente dos cardeais no momento de preencher aquela cédula em
que está escrito apenas isso: "ELIGO SUMMUS PONTIFICI
CARDENALIS..........". Depois, as cédulas são queimadas. É um ritual
sério, divino...”.
Com a decisão de Bento XVI, cinco brasileiros estariam entre os papáveis. E,
dessa vez pode acontecer: primeiro, diante do peso do Brasil como Nação
Católica sem muitos escândalos; segundo, pelo momento frágil da Igreja no
mundo.
Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São
Paulo, é um dos nomes brasileiros mais frequentes nas listas de possíveis
sucessores do Papa. Dom João Braz de Aviz, ex-arcebispo de Brasília é
considerado jovem, tem 65 anos. É o brasileiro que ocupa o mais alto cargo na
hierarquia vaticana. Já Dom Cláudio Hummes, que inclusive esteve cotado pela
ser papa em lugar do próprio Bento XVI, hoje aos 78 anos, é prejudicado pela idade,
apesar de ser considerado o brasileiro com maior trânsito na burocracia da
Igreja de Roma. Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal arcebispo de Aparecida,
também é cotado, ocupando hoje a presidência da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil. Na lista de papáveis brasileiros também aparece Dom Geraldo Majella
Agnelo, Arcebispo aposentado de Salvador. Tem 79 anos, mas ainda terá direito
de votar e ser votado na eleição.
Escolha de previsão difícil. Definição?
Somente quando o Protodiácono decano da Igreja for à janela da Capela Cistina
proclamar “habemus Papam”...
Falei e disse!