EM AGOSTO, O MAIOR JULGAMENTO DA HISTÓRIA...
Enquanto
a Supercorregedora do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, mantém
a afirmação de que o Supremo Tribunal Federal estará sendo avaliado pelo Povo
durante o julgamento do mensalão, os 11 ministros do STF reagem. Marco Aurélio
Mello foi duro: "Uma corregedora-geral chegar ao ponto de dizer que
seremos julgados, não contribui para o engrandecimento das instituições”. Gilmar
Mendes disse que manifestações de cunho político que têm o Supremo como alvo
são rotineiras. Luiz Fux afirmou que os ministros estão acima da pauta proposta
por Eliana, porque o tribunal tem que decidir à luz da razão. Frisou que não
faltará independência nem coragem para a decisão mais justa no caso in concreto.
Recordando
o “mensalão”... Em 2007 o Supremo aceitou denúncia contra 40 suspeitos de
envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005, pelo então deputado federal
Roberto Jefferson, do PTB. “Parlamentares da base aliada recebiam pagamentos
periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula
da Silva”. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de
chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e
perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
Em seu
relatório, o ministro Joaquim Barbosa aponta como operadores do núcleo central
do esquema, o ex-deputado José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o
ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio
Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e
Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008,
Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não
ser mais processado. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço
comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene,
ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson,
um dos 38 réus, vai centrar fogo no ex-presidente Lula, frisando que ele, além
de saber da existência de todo o esquema, “ordenou” sua execução. Já o advogado
de Marcos Valério sustentará que o dinheiro distribuído aos políticos teria
sido usado para pagar dívidas contraídas em campanhas eleitorais e não para
comprar votos no Congresso.
É patifaria para todos os gostos. Pior que não vai
dar em nada...
Falei e disse...
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