Você se recorda de quê, quarta passada, disse aqui nesta Coluna que a vitória da moralidade seria apertada? A Cidadania venceu por causa do poder das redes sociais. Ontem, às 21 e 30, depois da segunda plenária, marcada por calorosos debates, o Supremo Tribunal Federal decidiu por diferença de apenas um voto, que o Conselho Nacional de Justiça tem competência para continuar a processar e punir magistrados de conduta incompatível com a toga. Derrubou a ação corporativa da Associação dos Magistrados Brasileiros, que contrariava a própria vontade dos juízes do bem, que são a maioria.
Ficou bom porque agora aclarou que os processamentos contra a magistratura por malfeitos – palavra da moda – deverão ser públicos, o que também servirá para desencorajar arranjos.
Ponto para os ministros Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber. Em particular para a ministra Rosa, por ressaltar, logo em sua estreia, que a Emenda Constitucional 45 de 2004, ao criar o CNJ, teve por objetivo “conferir novos arranjos a desenhos constitucionais desgastados e inócuos a seus fins”.
Foi uma vitória apertada, que confirmou nossa previsão, onde pudemos dizer e escrever na nossa imprensa livre, graças a Deus.
Pena que no campo da política nem sempre se consiga fazer o que se quer. Por isso, e, só por isso, o Senador Marcelo Crivella não foi o escolhido da presidenta Dilma para substituir Mario Negromonte na pasta das Cidades. Era o preferido dela. Mas pesou o volume do PP no Congresso, forçando o nome do deputado Aguinaldo Ribeiro, da Paraíba.
Não acredito, entretanto, que Aguinaldo esquente o lugar por muito tempo. As mesmas redes sociais e a oposição vão cuidar dele que, antes mesmo de ser o escolhido, já tinha a ficha levantada pelo próprio Palácio do Planalto, quanto ao processo que responde no Supremo.
Quanto à preferência por Marcelo Crivella, não consumada na prática, mas a propósito do que noticiei no Rádio, na TV, no Jornal e repetí no blog – pensandovoce.blogspot.com, lido no exterior onde se encontra, o senador enviou a seguinte mensagem:
“Cataldi, muitíssimo obrigado por esse elogio público que devo à sua generosa bondade. Estou nos Estados Unidos, Washington DC, onde participei do “National Prayer Breakfast” com muitos outros convidados dos Estados Unidos e de 160 países e que contou com a presença do Presidente Obama e sua esposa. É uma cerimônia que se repete há 60 anos. Congressistas e convidados se reúnem para orar pelos Estados Unidos e pelas lideranças presentes. Foi um culto inesquecível!
Eu e minha esposa agradecemos muito a Deus pela oportunidade de comparecer. Fique com a Paz de Jesus. Ele disse: deixo-vos a minha. A minha paz vos dou. Não a dou como o mundo a dá. Crede em Deus e crede também em mim. Na casa do meu Pai há muitas moradas. Vou preparar-vos lugar para que onde eu esteja vós estejais também.
Grande abraço amigo.
Marcelo Crivella
Falou e Disse!
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