Não vai ser comum você me ouvir, daqui dessa Tribuna democrática da Rádio Princesa, dar razão ao Ministro Gilmar Mendes. Mas ontem, durante a posse de meu amigo, o Carioca Luiz Fux no Supremo Tribunal Federal, ele teve toda razão em contestar o ministro chefe da Controladoria Geral da União. Jorge Hage foi infeliz por dois motivos: primeiro por ter sido autor de tremenda baixaria na solenidade, ao atacar a Corte num momento inoportuno. Segundo por não ter razão alguma.
Num dia de festa, Jorge Hage, inopinadamente, resolveu acusar o Supremo de leviandade no trato de criminosos de colarinho branco, acobertando-os com excessivas garantias individuais. Sem destacar a quem dirigia a crítica, ante a todo o colegiado, disse mais: que “o princípio da presunção da inocência, garantido pela constituição, tem sido interpretado como garantia extrema de se colocar a versão do réu acima de tudo”.
Gilmar Mendes respondeu que o Supremo não é bonzinho. Apenas não pode suprir as falhas de instrução dos processos, contribuindo para um estado policial.
De fato, hoje o que mais se vê entre os acusadores, são pessoas querendo ser mais notícia do que os próprios fatos alardeados. Principalmente diante da imprensa e dos refletores da TV. Acusa-se levianamente. O clamor público é posto acima da razão e das provas, e, os linchamentos processuais se tornam mais frequentes.
Sou obrigado a dar razão ao Gilmar, coisa que não gosto de fazer. Que os acusadores sejam menos preguiçosos e instruam melhor os processos, evitando aberrações e nulidades, barradas com razão pelo Supremo. Afinal, a acusação está a cargo de gente muito bem paga para isso pelo contribuinte.
Falei e disse!
Num dia de festa, Jorge Hage, inopinadamente, resolveu acusar o Supremo de leviandade no trato de criminosos de colarinho branco, acobertando-os com excessivas garantias individuais. Sem destacar a quem dirigia a crítica, ante a todo o colegiado, disse mais: que “o princípio da presunção da inocência, garantido pela constituição, tem sido interpretado como garantia extrema de se colocar a versão do réu acima de tudo”.
Gilmar Mendes respondeu que o Supremo não é bonzinho. Apenas não pode suprir as falhas de instrução dos processos, contribuindo para um estado policial.
De fato, hoje o que mais se vê entre os acusadores, são pessoas querendo ser mais notícia do que os próprios fatos alardeados. Principalmente diante da imprensa e dos refletores da TV. Acusa-se levianamente. O clamor público é posto acima da razão e das provas, e, os linchamentos processuais se tornam mais frequentes.
Sou obrigado a dar razão ao Gilmar, coisa que não gosto de fazer. Que os acusadores sejam menos preguiçosos e instruam melhor os processos, evitando aberrações e nulidades, barradas com razão pelo Supremo. Afinal, a acusação está a cargo de gente muito bem paga para isso pelo contribuinte.
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