terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PREOCUPANTE DEMAIS...


Estudo realizado pela Confederação Nacional de municípios aponta como alarmante a realidade do consumo de crack no Brasil. A droga já está em 98 por cento dos municípios brasileiros.

Mais de 91 por cento não possuem programa preventivo nem dispõem de qualquer tipo de ajuda federal ou estadual para o desenvolvimento de ações.

Segundo a pesquisa, 48 vírgula 15 por cento das administrações municipais, portanto menos que a metade, promovem, por meios próprios, campanhas preventivas...

O problema precisa ser enfrentado imediatamente. O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas não contempla municípios com menos de 20 mil habitantes. A sociedade precisa ser motivada e mobilizada. Há de haver atendimento aos familiares, tratamento aos dependentes, combate ao tráfico, estudos e pesquisas.

É preciso implantar uma política eficaz de qualidade, para combater a entrada de drogas no Brasil, um acordo entre os entes federados – União, Estados e municípios – para agir nas fronteiras.

Lembro de uma sentença do então Juiz Luiz Cláudio Bonassini, quando morei em Corumbá, fronteira do Mato Grosso do Sul com a Bolívia. Mencionava que mesmo se todas as mulheres da sociedade fizessem e desfizessem as mãos num único dia, não justificariam o consumo de acetona das farmácias da cidade numa única madrugada.

A acetona é um dos componentes da destilação da cocaína, e, por conseqüência, do crack. Em Corumbá havia farmácias que só funcionavam de madrugada, vendendo éter, acetona e ácido sulfúrico para cocaineiros da Bolívia.

Até eu, que sou bobo, sabia disso...

Falei e disse.

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