Sei que vai ser difícil me fazer entender ou quem sabe, que as pessoas tenham frieza para raciocinar diante da turbulenta sucessão de fatos escabrosos, como a retomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão.
Mas passada a convulsão, estancada a febre, chega enfim a hora de tratar a infecção de vez, sem paliativos. Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro testemunhou verdadeira guerra no combate ao crime organizado. Foi necessário um efetivo de quase 3 mil homens, entre policiais e membros das Forças Armadas. O Comandante do Exército fala em manter ocupação nos mesmos moldes do que está sendo praticado no Haiti. Nada mais justo e certo para o momento...
Só que também chega a hora de pensar maior e verificar que a situação chegou ao ponto em que chegou por falta de investimentos sociais. Na falta de oportunidades. Inclusive na educação que é a base de tudo.
Gasta-se anualmente no ineficaz combate ao tráfico, quase 450 milhões de reais. Quantas escolas não seriam construídas com esse dinheiro?
Diante de tudo que veio a tona, os sociólogos, antropólogos, juridicólogos e outros ólogos, voltam a discutir a liberação das drogas.
E por que não discutir o fim das benesses legais que atenuam a situação do usuário? Não podemos esquecer que sem varejo não existe o atacado. O traficante só existe porque existe quem compre...
Salvo melhor juízo, a lei não pode continuar passando panos quentes sobre quem consome.
Falei e disse!
Mas passada a convulsão, estancada a febre, chega enfim a hora de tratar a infecção de vez, sem paliativos. Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro testemunhou verdadeira guerra no combate ao crime organizado. Foi necessário um efetivo de quase 3 mil homens, entre policiais e membros das Forças Armadas. O Comandante do Exército fala em manter ocupação nos mesmos moldes do que está sendo praticado no Haiti. Nada mais justo e certo para o momento...
Só que também chega a hora de pensar maior e verificar que a situação chegou ao ponto em que chegou por falta de investimentos sociais. Na falta de oportunidades. Inclusive na educação que é a base de tudo.
Gasta-se anualmente no ineficaz combate ao tráfico, quase 450 milhões de reais. Quantas escolas não seriam construídas com esse dinheiro?
Diante de tudo que veio a tona, os sociólogos, antropólogos, juridicólogos e outros ólogos, voltam a discutir a liberação das drogas.
E por que não discutir o fim das benesses legais que atenuam a situação do usuário? Não podemos esquecer que sem varejo não existe o atacado. O traficante só existe porque existe quem compre...
Salvo melhor juízo, a lei não pode continuar passando panos quentes sobre quem consome.
Falei e disse!
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