A pergunta está na boca do eleitor que votou e que não votou no Tiririca. E não quer calar...
Não é que o promotor Maurício Lopes quer, sozinho, invalidar a preferência de mais de um milhão e 300 mil votos.
A candidatura de Francisco Everardo de Oliveira, o palhaço Tiririca (PP-SP), está sendo contestada de novo. Mesmo depois de boas risadas de Paulo Henrique Amorim na entrevista feita no Fantástico da Record, que eu nem sei o nome...
O promotor quer que o pleno da justiça eleitoral de São Paulo reavalie a validade do registro da candidatura antes do dia 17 de dezembro, data da diplomação, após o quê Tiririca só poderá responder perante o Supremo Tribunal Federal.
A motivação é a mesma: “o candidato é analfabeto funcional e apresentou uma declaração falsa à Justiça Eleitoral, na qual alega que sabe ler e escrever”. O próprio promotor afirma que não há novidade nos argumentos: "Apenas reitero tudo o que eu já havia dito, porque a sensação que dá é que o juiz sequer leu as considerações que eu fiz”.
Para você recordar, em decisão datada de primeiro de dezembro, o juiz Aloísio Silveira entendeu que bastava o conhecimento rudimentar da leitura e da escrita para que Tiririca não fosse considerado analfabeto: "o acusado submeteu-se por duas vezes ao exercício da leitura, seguido de compreensão de texto, a afastar qualquer dúvida quanto a não ser um analfabeto absoluto, pelo menos para fins de exercício de seus direitos políticos".
Ou seja, para estar no legislativo federal não é preciso muita coisa, nem adianta teimosia contra. É como diz o Povão: “para quem é bacalhau basta!”
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