quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

IMORAL!

Os aumentos que deputados e senadores aprovaram em causa própria, e, por conseqüência, extensivos ao presidente da república e ministros de estado, em soma superior a 60 por cento, trarão reflexos no déficit público. E o presidente correu e disse: “e o Lulinha ta fora dessa”. Também já chega, né...

No apagar das luzes, e no final da legislatura, os pretensos representantes do Povo fizeram essa imoralidade no pós eleitoral e bem próximo ao recesso, jogando a conta para a população... Nada mais inaceitável!

Evidente que a arrecadação deverá crescer e os impostos serão elevados naturalmente. Mas crescerá também o endividamento público que já se mostra impagável... Mais que isso, os trabalhadores não recebem aumentos coerentes nem mesmo com a inflação. Valem 43 vezes menos que um parlamentar, apesar de produzirem muito mais para a Nação que um deputado.

Disparidades desta natureza acarretam problemas em cascata. A folha de pagamento invariavelmente estará comprometida. Até por que não podemos conviver com um congresso com mais de 500 deputados e o senado federal com 81 senadores. É inadiável uma reforma política. O Brasil tem mais parlamentares do que os EUA, cuja população, na verdade, beira 250 milhões de habitantes.

A máquina pública precisa dar o exemplo. Não pode imitar Maria Antonieta e mandar o Povo faminto comer brioches. Isso tudo é uma enorme brincadeira, e, de péssimo gosto.

Falei e disse!

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