O grupo Odebrecht está mal na fita. Depois
das declarações do presidente da empresa, comparando seus delatores a
“dedoduros”, o noticiário dá conta da condenação da maior empreiteira
brasileira por danos morais coletivos, tráfico internacional de pessoas,
e trabalho escravo, na construção de uma usina de cana-de-açúcar em
Angola...
A indenização fixada em 50 milhões de reais
pelo Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, São Paulo; é a maior do gênero
na história da Justiça brasileira.
A decisão determina que o grupo deixe de
“realizar, promover, estimular ou contribuir à submissão de trabalhadores à
condição análoga a de escravo” e sem o visto de trabalho pelo governo local,
sob pena de multa diária superior a 200 mil reais.
Constam no processo movido pelo Ministério
Público do Trabalho depoimentos de trabalhadores que explicitam as
condições degradantes às quais eles foram expostos. Os operários dizem que nas
refeições era servida carne de jibóia, num refeitório repleto de baratas e
ratos.
Inacreditável que isso ainda exista. Pior que
praticado por uma empresa brasileira. Provável que beneficiária de
financiamentos do BNDES. Tá explicado porque Marcelo Odebrecht não gosta de
“dedoduros”. Sobretudo os que apontam malfeitos...
Falei e disse!
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