O QUE FAZER QUANDO O ESTADO IRRESPONSÁVEL FERE E
MATA?
O Estado, do latim Status, designa a ocupação soberana
de um território definido, normalmente organizado social, política e
juridicamente por uma constituição escrita, que define um governo. É, por assim
dizer, um Povo, um governo e um território.
Antonio Houaiss, dos maiores cultores de nossa língua,
buscando princípios definidos no século XIII, ensina que o Estado designa “conjunto
das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público e etc) que
controlam e administram uma nação”.
Já o jurista italiano Norberto Bobbio vai buscar o
sentido do Estado no livro “Arte da Guerra”, escrito pelo imperador e general
que fundou a dinastia chinesa dos Sun Tzu (544 a.C), e, hodiernamente em Nicolau
Maquiavel, em sua obra “O Principe”.
Mas, acredito que melhor sentido dá Max Weber,
sobretudo em face das questões atuais, quando diz que "o Estado é o detentor do monopólio
da violência legítima". Digo isso em função dos absurdos e excessos
praticados em nome da lei, sobretudo o caso Amarildo, que enfeia a cara do Rio
de Janeiro, Cidade que triste deixei, e, que mais triste ainda observo. O jurista
Jorge Béja, hoje, nos mostra como o Estado, gigante irresponsável, deve ser
cobrado por aqueles que são suas vítimas.
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