Também o ministro da Previdência Social,
Garibaldi Alves (PMDB), em seus passeios
de fim de semana, andou usando os aviões da Força Aérea Brasileira que, pelo
decreto 4.244/2002 podem ser requisitados por autoridades, desde que haja
“motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos
para o local de residência permanente”.
No caso do ministro da previdência havia
emergência. Garibaldi, torcedor “doente” do Brasil, precisou ir de Fortaleza
para o Rio de Janeiro, assistir Brasil e Espanha no Maracanã com o dinheiro do
nosso suado imposto. Ainda por cima deu carona a um amigo, empresário, chamado
Glauber Gentil, no lear-jet 45 requisitado. Está no ficheiro de embarque da
Força Aérea Brasileira. No avião, com capacidade para 10 pessoas, viajaram
somente os dois ilustres passageiros.
Garibaldi disse que não podia perder o ingresso,
uma cortesia do ministro do esporte Aldo Rebelo... Que brasileiro não gostaria
de uma mordomia dessas?
A falta de ética e de compostura está de tal forma
arraigada entre os brasileiros, que tanto Garibaldi quanto o senador Renan
Calheiros e o presidente da Câmara Henrique Alves, não fazem diferença do que é
público e o que é privado. Ficam irritados quando lhes cobram satisfações. Uma
vez descobertos, dizem que não devem indenizar o uso indevido das aeronaves, ou
no caso de Alves, se dispõe a restituir aos cofres públicos cerca de 10 mil
reais.
Uma viagem dessas, em jato executivo privado, sai
por volta de 40 mil reais. Pobre País. Em estado deplorável de imoralidade...
Falei e disse!
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