UNIR A FAMÍLIA CONTRA A
VIOLENCIA FAZ SENTIDO...
O Câncer
social impõe medidas de impacto para extirpar o tecido dominado pelo crime
organizado. Mas nem o aumento do efetivo da Polícia, nem a ampliação da estrutura, com mais equipamentos; valorização
dos policiais de forma geral, com recomposição salarial; nem a criação da
agência integrada de inteligência serão suficientes para cortar o mal pela
raiz. Vai ser preciso investir na família!
Nesse
sentido gostei da fala do deputado federal Junji Abe, do PSD de São Paulo, na
audiência pública promovida pela Comissão de Segurança e Combate ao Crime
Organizado da Câmara. Mostrou que os atos violentos nascem dentro das casas e
“crescem sem freios” no convívio social.
Observem
como faz sentido o que disse textualmente o parlamentar: “Nos últimos 20 anos,
o crescimento da criminalidade nos grandes centros urbanos tem sido avassalador
e com tanta celeridade que tira dos estados a capacidade de reprimir o crime
organizado”.
De um
lado, a sociedade clama por medidas urgentes: maior contingente de policiais,
de equipamentos, e ações de inteligência. De outro, o desespero do povo:
tamanho, que todos gostariam de ver um policial em cada esquina...
Mas seria
apenas enxugar gelo. Na verdade, o Brasil conquistou a estabilidade
econômico-financeira, mas, passou a caminhar perigosamente pela rota do alto
consumo. Individualista, distante da espiritualidade e da unidade familiar. Por
isso Junji Abe prega com oportunidade e acerto o fortalecimento da instituição
família, onde os pais voltassem a cumprir a missão de educar os filhos com
valores elementares: dignidade, solidariedade, respeito e amor ao próximo, além
de religiosidade, qualquer que seja o credo.
Paralelamente
o poder público deveria investir na educação, com a implantação do período integral
nas escolas a fim de proporcionar às crianças e adolescentes lições de
cidadania, civismo, cultura, artes e esportes, garantindo ocupação saudável do
tempo, hoje ocioso.
O deputado
pontifica que sem a efetiva participação da sociedade, grande parte dos
recursos financeiros necessários ao ensino, à saúde, saneamento básico,
moradias e outros setores continuará migrando para a construção e manutenção de
penitenciárias e casas de menores infratores, além de uma infindável série de
novas delegacias, viaturas, câmeras de monitoramento.
A
exclusiva ação beligerante apenas faz a violência mudar de endereço. Ora no
Rio, ora em São Paulo, ora em Santa Catarina, gastando vidas e balas... Pior
que a toa!
Falei e
disse!
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