segunda-feira, 12 de novembro de 2012


DEPOIS DO MENSALÃO, O ESCÂNDALO DO JORNALECO...

Imagino você, quando souber dos novos desvios do governo federal... Eu fico revoltado, ao saber que o que sangra de meu bolso por pesados impostos, é lançado no ralo da corrupção. Pois a ‘Folha de São Paulo’ está em cima de novo escândalo: “A Presidência da República gastou 135 milhões e 600 mil reais para fazer publicidade oficial em cinco jornais paulistas que não existem... Eu disse: Não e-xis-tem!!!

As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística, com sede registrada num imóvel fechado e vazio, em São Bernardo do Campo, aqui no Estado de São Paulo.

Essa empresa aparece em 11º lugar num ranking de mil 132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda oficial em diários impressos. Os jornalecos receberam mais do que jornais responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho "Zero Hora" e o carioca "O Dia".

Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas, inclusive do ABC Paulista, onde supostamente seriam editados. Não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial. São completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região.

Como prova da prestação do serviço, indispensável ao recebimento de verbas, a editora enviou exemplares, com data de 15 de março de 2011 do "Jornal do ABC Paulista", "O Dia de Guarulhos", "Gazeta de Osasco", "Diário de Cubatão" e "O Paulistano". Todas têm os mesmos textos. Uma das "reportagens" apresentadas, chama a atenção, por conter declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia, o que gera suspeição de impossibilidade. Até porque, o texto foi chupado de nota publicada no site da Folha de São Paulo na tarde daquele dia. Outro indicio de fraude é um anúncio de meia página da Unimed, ao passo que a cooperativa médica negou qualquer contrato de publicidade.

É cambada de caterva, como diria um saudoso pindense... É muita roubalheira pro meu gosto.

Falei e disse!

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