segunda-feira, 7 de maio de 2012

O SUPREMO TRIUBUNAL DA BAIXARIA...



O advogado Luiz Nogueira protocolou no Senado da República, denúncia por quebra de decoro na função e crime de responsabilidade, contra o futuro presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Isso porque o Ministro Barbosa, respondendo ao Ministro César Peluso, qualificou-o de ridículo, brega, caipira, corporativo, desleal, tirano e pequeno.

Mas foi Peluso quem começou a sessão de baixaria. Ao deixar a presidência da mais alta corte brasileira, César Peluso qualificou Barbosão de “inseguro”, de “temperamento difícil”... E foi textual, afirmando que: “a impressão que tenho é de que ele tem medo de ser qualificado como arrogante. Tem receio de ser qualificado como alguém que foi para o Supremo não pelos méritos, que ele tem, mas pela cor”...

Na petição, o Advogado Luiz Nogueira afirma que: “deploravelmente, no momento em que o Supremo mais cresce aos olhos da população, exigindo o cumprimento da lei por parte de todos os poderes públicos e de seus membros; quando sobressai como guardião da Constituição e assegurador dos direitos fundamentais do cidadão e, fazendo, por outro lado, prevalecer os princípios de legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência na Administração Pública, é inadmissível que um de seus membros venha a público para enxovalhar a instituição e gerar a cizânia entre seus membros”...

Faltou apenas colocar, tanto a exposição quanto o pedido, no plural... Barbosa agiu mal, é bem verdade. Mas o fez provocado publicamente por Peluso. A não ser que não se queira perder tempo com quem já passou o bastão...

De fato, pela lei, cabe ao Senado da República avaliar a falta de compostura de um ministro do supremo. No caso, penso eu, de ambos. Principalmente quando são pessoas de quem se cobra a serenidade como dever, tendo elas resolvido lavar roupa suja publicamente, esgrimindo sua acrimonia através das folhas dos jornais. Salvo melhor juízo, mancharam a dignidade presumida da Suprema Corte.

Falei e disse.

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