Colocar na mesa o conjunto de 13 produtos considerados básicos para a alimentação do brasileiro ficou mais caro no mês de abril. O que subiu mais na cesta básica foi o óleo de soja, seguido pelo feijão, leite, pão, tomate e batata.
A Pesquisa do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; considerou 15 entre 17 capitais. Constatou que, em abril, o movimento de alta foi inverso ao apurado em março, quando a cesta ficou mais barata em 11 cidades, principalmente, por influência da queda dos preços da carne bovina.
No grupo de alimentos que mais influenciaram o aumento do valor médio, o óleo de soja subiu em 14 cidades; o feijão apresentou alta em 12 localidades; e o leite, o pão e o tomate tiveram elevação em 10 capitais.
No caso do feijão, as altas expressivas foram influenciadas pela seca que prejudicou as safras, especialmente na Bahia. Os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza (19,52%); São Paulo (13,56%); Belém (12,96%); Recife (12,67%) e Goiânia (10,30%).
São Paulo continua sendo o local onde se gasta mais para uma alimentação completa. Em torno de 280 reais.
Pelos cálculos do Dieese, para atender às necessidades básicas de uma família, o salário mínimo, em abril, deveria ter sido 2 mil 329 e 35, o que corresponde a 3 vírgula 74 vezes o que é pago atualmente, ou seja, 622 reais.
Daí porque dizer-se que “brasileiro sobrevive de teimoso”...
Falei e disse.
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