Era de esperar. Carlinhos Cachoeira decidiu não falar
nada durante a sessão da CPI que investiga o esquema de corrupção, cujo comando
é atribuído a ele. O contraventor disse: - “Boa tarde senhores e senhoras.
Estou aqui como manda a lei. Fui advertido pelos meus advogados para não dizer
nada. Não vou falar nada aqui. Somente depois da audiência que vamos ter no
juiz”...
Cachoeira foi convocado a prestar depoimento como investigado. Por isso tinha o direito
de ficar calado. É o que diz a lei.
Tem gente criticando os advogados Márcio Thomas Bastos
e Dora Cavalcanti. Mas eles se ativeram ao direito reservado pela lei.
Em lugar deles, como advogado, faria o mesmo em
benefício do cliente. A não ser que a lei fosse outra...
Aliás, fosse eu o Cachoeira, responderia sempre com
outras perguntas, por exemplo: por que é que não investigam o relator da CPI pelos
funcionários fantasmas que a imprensa denunciou que há no gabinete dele... Ou,
por que é que não
chamam o Vacarezza para explicar o que quis dizer com “você é nosso”, em
torpedo enviado ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral...
Fizesse isso e o circo estaria mais divertido...
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