quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

EM AÇÃO A “TURMA DO DEIXA DISSO”...

Parece incrível que sempre exista alguém buscando um holofote para tirar partido das mazelas públicas. A desmobilização da Cracolândia em São Paulo resultou em grande êxito. Até às cinco da tarde de ontem foram recapturados 28 foragidos da justiça e efetuados 23 flagrantes. Sem contar a retirada de 61 toneladas de lixo. Vários dependentes químicos já estão em tratamento, mostrou a Rede TV!

Pois é nesse balaio de sujeira que falsos profetas alardeiam desrespeito ao direito humano. Desrespeito a que essa gente doente, seja impedida de viver chafurdando lixo e ameaçando pessoas de bem no ir-e-vir por um espaço público???

Ora bolas! A “Turma do Deixa disso” me faz lembrar o discurso de Joaozinho Trinta ao defender o carnaval do luxo, frisando que “quem gosta de pobreza é intelectual”. Esse pessoal que está organizando o “Churrascão das Classes Diferenciadas”, defendendo a concentração de traficantes e usuários num único espaço, produz a sensação de quem quer queimar outra coisa, que não carne, e, passou a enfrentar dificuldade em encontrar matéria prima...

A Polícia Militar está agindo certo. Vai estender a ação aos bairros periféricos à Cracolândia, como o Bom Retiro, Santa Cecília e Higienópolis, para não deixar que os usuários se aglomerem em outras regiões. Para isso está convocada a ROTA, a respeitada Tropa de Elite. O numero efetivo de policiais militares na nova fase da “Ação Integrada Centro Legal” passa a ser de 287 homens. São 117 carros e 26 motos, além do apoio ao patrulhamento com bicicletas, 40 cavalos, 12 cães farejadores e o helicóptero Águia... Bases Comunitárias Móveis estão instaladas nas praças Júlio Prestes, Princesa Isabel, República e Vilaboim, e nos largos do Arouche e Santa Cecília.

Direito Humano, minha gente, é também não deixar que pessoas já desprovidas de neurônios, caráter e compreensão fiquem largadas à própria sorte, em mãos de traficantes que as submetem a maior degradação.

A breve intervenção policial já levou vários dependentes químicos, os chamados “nóias” a procurarem receber tratamento na rede pública. Agora é ampliar o atendimento e tentar devolver vida digna a quem vivia na lama...

E chega de demagogia barata de discutir legalidades.

Falei e disse!

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