A Folha e o Estadão vêm desenvolvendo importante trabalho na operação desmonte de um imenso cartório de corrupção instalado na República. No Judiciário, o escândalo envolvendo o bi presidente do Supremo e do CNJ, por ter assinado contrato milionário, a toque de caixa, posto agora sob suspeita.
No Executivo, Cássio Peixoto, braço-direito do ministro das cidades foi demitido, ontem, depois da imprensa publicar denuncia de sua participação em negociatas com um empresário e um lobista.
Peixoto recebeu em seu gabinete o dono da empresa Poliedro Informática, Luiz Carlos Garcia, e o lobista Mauro César dos Santos para discutir assunto, ligado a uma proposta de informatização da pasta. Encontro precedido por três reuniões do empresário e do lobista na casa do deputado João Pizzolatti, do PP de Santa Catarina.
O Ministro Mario Negromonte teria participado de pelo menos uma das reuniões, assim como seu secretário-executivo, Roberto Muniz. Todos os envolvidos negaram, contudo, participação em algum acerto.
Mas o que se cogita é que a estratégia discutida seria estabelecer convênio entre o ministério das cidades com um organismo internacional para levantar recursos externos, que não são fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União.
A demissão do Ministro das Cidades, Mario Negromonte tornou-se agora imperiosa. Inevitável!
Em nome da moralidade pública...
Falei e disse.
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