sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SALVO MELHOR JUÍZO, NÃO HÁ COMPARAÇÃO...

O Jornal do Brasil, em estado pré-falimentar, tem procurado razões outras para justificar o fim de sua edição impressa. Como um náufrago, que agora só dispõe de 10 marinheiros, de uma tripulação que já foi a mais bem paga do país nos anos 60 e 70, tenta buscar parâmetros em outros modelos que estão optando por versões exclusivas na internet. Claro que com outras motivações...

É o caso do anúncio do presidente do Conselho de Administração da The New York Times Company e editor-chefe do jornal The New York Times, Arthur Sulzberger Jr. Segundo o JB, Ele admitiu publicamente, e, pela primeira vez, semana passada em Londres, que o futuro de um dos mais influentes jornais do mundo, fundado em 1851, será com a publicação de notícias e imagens exclusivamente em plataformas digitais...

A distância que separa a realidade do Jornal do Brasil da do The New York Times, no entanto, tem profundidade abissal. Inclusive o domínio e o hábito do leitor norte-americano pela internet. Mesmo assim, Sulzberger Jr não fixou prazo para dar cabo a edição impressa do NY. Foi textual: "É certo que vamos parar de imprimir o New York Times em algum momento, em data a ser definida".

O executivo também teria deixado claro uma das propostas para a migração para a web. Quando ocorrer os leitores poderão ler um certo número de artigos gratuitamente, mas
o volume maior de conteúdo será pago.

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