quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O FRACASSO DAS DITADURAS

Fidel Castro admite: O "modelo cubano" já não funciona, nem na própria ilha. O ditador, hoje com 84 anos, usa o peso da idade para confessar ao jornalista Jeffrey Goldberg, em entrevista que consta do site http://www.theatlantic.com, o arrependimento sobre fatos do passado, inclusive por ter pedido em 1962 ao líder soviético Nikita Kruschev, durante a crise dos mísseis, que atacasse os Estados Unidos com armas nucleares caso fosse preciso.


O ex-presidente cubano voltou à vida pública, particularmente para alertar sobre o risco de uma guerra nuclear no Oriente Médio devido à queda de braço entre Israel e Irã. E, no momento em que Mahmud Ahmadinejad volta a mídia isentando do apedrejamento a mulher que traiu o marido, a pedido do Dr. Jorge Beja, Fidel também critica a retórica antissemita usada pelo presidente iraniano, frisando: "Não acredito que alguém tenha sido mais difamado que os judeus. Diria que muito mais do que os muçulmanos. Foram mais difamados que os muçulmanos porque são acusados e caluniados por tudo. Ninguém culpa os muçulmanos de nada".

"Os judeus tiveram uma vida muito mais dura do que a nossa. Não há nada que se compare ao Holocausto". Segundo o líder cubano, o governo iraniano contribuiria para a paz se tentasse entender porque os israelenses temem por sua existência.

Só falta agora Fidel Castro votar no Tiririca e pleitear o prêmio Nobel da Paz... E haja coerência...

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