Êta vida complicada. A gente nota que o Estadão ta muito estranho. Não pode se soltar com essa censura do Sarney que já vai para 253 dias. Mas como toda a imprensa brasileira vai cumprindo seu papel. Denunciando a manobra governamental contra o aumento de 9 por cento que seria devido aos aposentados que ganham acima do salário mínimo, e mostrando o impasse na sucessão em Brasília, onde apesar da apresentação de 10 chapas para o mandato tampão, em lugar do Arruda, a Câmara Distrital pode impugnar todas, por irregularidades na documentação.
Mas tudo isso é abafado pela avalanche trágica que se avolumou contra o Rio de Janeiro. Afora a triste dor, a tristeza moral, seguida da omissão desdenhosa...
O Povo é mesmo sábio quando diz: Filho feio não tem pai... Vejam a situação do Estado do Rio! Vale esclarecer que, considerada a região metropolitana, é a maior tragédia já vivida, porque em 66, o Rio de Janeiro era Estado da Guanabara e não incluía Niterói, que era a capital do Velho Estado do Rio de Janeiro. E é Niterói o epicentro da tragédia, onde um morro de lixo desmoronou sobre duzentas pessoas, e, todo mundo quer fugir da paternidade da ocupação. Mas todo mundo tem culpa. Uns por estimularem invasões e usos abusivos de solos impróprios. Outros por fazerem vista grossa...
Agora começa a briga. A universidade informa que avisou! Inclusive de risco de explosões por causa do metano, e, de intoxicações, por causa do chorume. Ambos resultantes da decomposição do lixo no solo. O Estado culpa os prefeitos. Os Prefeitos culpam o Estado. E o Tribunal de Contas, em Brasília, culpa o ex-ministro Geddel Vieira Lima que, por ter interesse na sucessão na Bahia, teria favorecido o Estado com mais de 60 por cento da verba para emergências, destinando menos de um por cento ao Rio de Janeiro.
Lula correu para defender o Amigo. Potencial futuro governador da base, no lugar de Jacques Wagner, na Bahia; e, seu próprio governo. Criticou o que chamou de “joguinho pequeno”...
Pequenez, presidente, é essa mania mensal, com “M” de mensalão, de fugir da responsabilidade, sempre que a realidade não lhe interessa...
Falei e disse...
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