Lembro, sem qualquer saudade, o que representava para um jornalista da ativa, a véspera de um feriadão, carnaval e fim de ano...
Enquanto todo mundo contava nos dedos a aproximação das datas, para botar as pernas de fora, o pé na estrada ou curtir a vadiagem numa boa, nós, que íamos trabalhar, ainda tínhamos que fazer das tripas coração, para arranjar notícias...
Enquanto todo mundo contava nos dedos a aproximação das datas, para botar as pernas de fora, o pé na estrada ou curtir a vadiagem numa boa, nós, que íamos trabalhar, ainda tínhamos que fazer das tripas coração, para arranjar notícias...
Digo isso para explicar o vazio do noticiário, hoje... Além da preocupação do Rei Roberto Carlos, que nem pode curtir direito os 50 anos da carreira, agora que Lady Laura inspira sérios cuidados médicos, só se fala nas despedidas dos candidatos às próximas eleições...

Henrique Meirelles continua jogando charme, adiando a saída do Banco Central, nos seus cinco minutos de glória... E tem de aproveitar mesmo, porque apesar de ser o único responsável pelo sucesso econômico do governo, nunca o deixaram aparecer. Porque ele seria o melhor candidato, mas não reza na mesma cartilha que produz o ruído do pombo: coru pto... coru pto... Com ele a coisa iria correr sem falcatrua...


A propósito: será que se o Serra ganhar, a lá Jânio, com essa vassoura de combate à corrupção, manda o Sarney pra cadeia?

Falei e disse!
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