AINDA
HÁ TEMPO DE ESCAPAR DAS SANDICES NA BRIGA PELA ÁGUA
A transposição de parte da água do Paraíba do Sul,
para atender São Paulo, vai prejudicar o
abastecimento e aumentar o custo da energia
ao Rio de Janeiro. O prognóstico, nada animador, consta de relatórios de
pesquisadores do Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente da Universidade
Federal do Rio de Janeiro.
A obra, cuja licitação está marcada para esta
sexta-feira, diminuirá em 4,2 por cento a capacidade de geração de energia dos
reservatórios da principal bacia hidrográfica do estado, com impacto de 20
milhões de reais por ano para as geradoras e distribuidoras de energia, além de
piorar a qualidade da água oferecida a cariocas e fluminenses .
Interligar sistemas é
solução paliativa, nesse cobertor curto. Para pensar num futuro promissor,
Geraldo Alckmin deveria captar e dessalinizar água do mar, aproveitando
subprodutos, ou utilizar recursos abundantes do “Aquífero Guarani”, cujas
dimensões abrangem 8 estados brasileiros e mais Uruguai e Argentina.
São Paulo detém quase 156
quilômetros quadrados desse manancial subterrâneo, formado no período Triássico
(aproximadamente 220 milhões de anos) capaz de suprir a humanidade por alguns
milhares de anos, ainda.
Só pode ser preguiça ou
mesquinharia a briga pelo esgoto de reservatórios ou pela água de um rio que
está secando. Estudo não muito recente de viabilidade da Universidade de São
Paulo mostra que o “Aquífero Guarani” suporta a retirada de água em condições
de potabilidade, a ponto de encher e transbordar as represas da metrópole
paulista.
A cidade de Ribeirão Preto já é toda abastecida por água
subterrânea extraída dele. E ficamos nós aqui assistindo bobagens na TV todos
os dias...
Falei
e disse!
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