AI
DE NÓS SE NÃO FOSSE A IMPRENSA LIVRE...
Depois
dos ataques de Chaves e Cristina Kirchner aos veículos de comunicação, e, ainda
as tentativas do PT de controlar a imprensa através de marcos regulatórios,
dirigentes de jornais, revistas e outras mídias, reuniram-se em São Paulo,
concluindo, durante a Sexagésima Oitava Assembleia da Sociedade Interamericana
de Imprensa, que os governos e grupos políticos representam as maiores
ameaças de restrição à liberdade de opinião e informação.
Quase dois terços dos dirigentes denunciam que os
governos atuam para tentar controlar os veículos. Trinta e quatro por cento
reclamam da adoção de iniciativas restritivas à liberdade de expressão.
A sondagem foi realizada nos últimos três meses junto
a 101 representantes de empresas jornalísticas de 14 países, maioria da América
Latina.
Segundo o jornalista Marcelo Beraba, diretor da
sucursal do jornal "O Estado de São Paulo", no Rio de Janeiro, há
motivos para se acreditar num desafio crescente e intercontinental. Há
violência contra jornalistas, redações incendiadas, repórteres mortos a tiros
em praça pública, ameaças a proprietários de jornais, revistas e emissoras.
A morosidade da Justiça é apontada por trinta e seis
por cento das lideranças dos veículos, como responsável pela impunidade em
crimes contra jornalistas no continente. A falta de ação das autoridades foi
citada por 22 por cento dos entrevistados.
Toda vez que a imprensa denuncia crimes políticos ou
falcatruas mais diversas, merece no mínimo critica furiosa dos denunciados, que
ao invés de mudarem a paisagem, querem que os jornalistas fechem as cortinas...
Isso tem que mudar. Não fosse a imprensa e o mensalão ficaria impune!
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