O julgamento do processo do
mensalão no Supremo Tribunal Federal entra na sétima semana. O presidente Ayres
Britto deve tentar mais uma vez, hoje, que os ministros aprovem sessões extras
para acelerar o julgamento, já que vai completar 70 anos em novembro, e terá de
se aposentar.
A pizza está pronta para ir para
o forno. O ministro Marco Aurélio Mello, por exemplo, já se manifestou contra a
ideia de sessões extraordinárias. Alega ter outros processos para despachar,
não podendo se dedicar com exclusividade ao mensalão.
Agora o caso terá entre os réus:
o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu; o ex-presidente do PT José Genoino; o
ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares; e o presidente do PTB, Roberto
Jefferson. Nesta fase os ministros vão analisar se houve compra de votos de
políticos de partidos aliados ao governo no Congresso Nacional.
Dirceu é apontado na denúncia do
Ministério Público Federal como “chefe da quadrilha” responsável pelo suposto
esquema, do qual o empresário Marcos Valério seria o principal operador.
O relator Joaquim Barbosa
começará a narrar os crimes atribuídos aos políticos da suposta organização. Depois
o revisor, e, em seguida, vem o votos dos demais ministros.
Com as aposentadorias, o plenário
vai ficando descaracterizado, permitindo alegações de nulidades e prescrição.
Vale uma pizza...
Falei e disse!
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