terça-feira, 10 de abril de 2012

MEU AMIGO CRIVELLA

Meu Amigo Marcelo Crivella cumpriu a promessa que me fez no dia de sua posse. “O seu prefeito será o primeiro a ser recebido pelo ministro...”. E foi!


Quando cheguei ao gabinete em Brasília, acompanhando o prefeito de Pindamonhangaba, João Ribeiro, Crivella estava lá com a esposa. Foi muito carinhoso conosco e generoso com o tempo de atenção. Havia fila na antessala, e, em momento algum o ministro olhou para o relógio.

O Novo Ministro da Pesca e Aquicultura é mesmo surpreendente. Dias atrás havia declarado que precisaria aprender a pescar. E, no entanto, ao nos receber, já dominava o assunto. Sem nenhum assessor a tiracolo, soube detalhar todos os convênios e parcerias que poderia oferecer para revitalizar a pesca na cidade que teve na atividade, sua origem e maior riqueza na época dos índios: Pinda (anzol), Monhangaba (fabricação)...

João Ribeiro, o prefeito de Pinda, voltou de lá encantando, inclusive com a possibilidade de solucionar questões para várias iniciativas desenvolvidas de maneira empírica na municipalidade, onde inúmeros ‘pesqueiros’ enfrentam dificuldades ambientais para regularização, além de receios e apreensões quanto à futura legislação.


O Ministro acenou inclusive com a possibilidade de investimento no projeto voltado para a cultura de alevinos e ovas, no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico do Vale do Paraíba, que é do Estado, bem como em estabelecer gestões para flexibilizar a atuação da CETESB, que tem dificultado muito a regularização da atividade.

O ministro ouviu atentamente o prefeito João Ribeiro, enquanto defendeu a posição de piscicultores, que enfrentam dificuldade na obtenção e liquidação de financiamentos nas linhas oficiais de crédito, porque o prazo para produção e liberação da safra às vezes excede a 16 meses, ao passo que o Banco do Brasil exige a quitação em 12, o que o ministro ficou de ponderar com a direção do banco.

Foi um prazer rever Marcelo Crivella, e confirmar sua capacidade de enfrentar desafios. Pra quem disse ontem que precisava aprender a pescar, o Homem que já fez o milagre de colher safras no clima desértico de “Nova Canaã”, em Irecê, no semiárido baiano, já dá prova do que poderá fazer no mar, rios e lagoas.

Falei e disse!

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