A saúde moral de Taubaté parece ir de mal a pior. Mesmo favorecido pela tropa de choque que neutralizou a possibilidade do julgamento político na Câmara, o prefeito continua no foco do Ministério Público estadual e federal, acusado de malversar fundos destinados à compra de medicamentos.
Hoje a polícia amanheceu fuçando o lixo seguindo pistas de onde a administração pública teria escondido remédios com validade vencida.
Afora isso, a prefeitura responde a processo movido por familiares de vítima da gripe suína, que acusaram a administração pública de mau atendimento e falta de leitos para internação.
O município perdeu o processo em primeiro grau. Ontem, a decisão foi confirmada pela sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Cabe recurso. Mas a decisão unânime fundamentou-se em comprovada falha de diagnóstico e demora no início do tratamento do paciente, o que gerou agravamento da moléstia. Na receita médica, foram indicados paliativos como dipirona. Foi negada vaga ao paciente em hospital junto ao SUS.
Bela decisão que a gente torce para firmar jurisprudência. Frisa que a União, Estado e Município não podem mostrar-se indiferentes ao problema de saúde da população. A administração foi condenada a indenizar a viúva da vítima ao pagamento de 100 salários mínimos por dano moral mais o reembolso de 40 mil reais que a família gastou com internação em hospital particular.
Já imaginaram quantos municípios cometem as mesmas falhas?
Feia a coisa.
Falei e disse!
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