quarta-feira, 3 de agosto de 2011

QUANDO O COBERTOR É CURTO ALGUMA PARTE FICA DE FORA

Há meses, o governo vem lutando contra o chamado capital especulativo. Luta, portanto, para reduzir o interesse estrangeiro em trazer dólares para cá promovendo, concomitantemente, gastos em real com negócios no exterior por empresas ou turismo.

Aumentou o imposto sobre operações financeiras, e, com isso, quem utilizar o cartão de crédito para quitar contas, antes estimulado, agora terá de pagar o IOF de 3 por cento ao ano, se for pessoa física e de 1 e meio por cento se for jurídica.

Com isso o governo sinaliza que quer controlar a utilização maciça de crédito. Antes, porém, em 2008, auge da crise financeira, andou estimulando o uso do cartão de crédito – batizado de dinheiro de plástico; com o propósito salvador de aquecer o consumo, porque precisou manter a demanda interna em alta, para não depender do mercado externo.

Muitos consumidores aprenderam então a usar o cartão para quitar dividas, e até o parcelamento de um pelo outro. Só que agora, através de um ato publicado ontem, decidiu-se puxar o cobertor curto, descobrindo as pernas dos endividados, para tentar controlar a inflação que já superou o teto da meta anual, de 6 e meio por cento.

E pode vir mais coisa por aí... Lembrem-se que semana passada, o governo publicou medida provisória que permite aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras a partir de outubro, em até 25 por cento sobre operações com derivativos e contratos feitos no mercado futuro.

Por essas e outras, Amigos é bom colocar as barbas de molho e apertar o cinto, para não ser surpreendido. Vide o vai-e-vem do álcool e da gasolina. E Fiquem espertos: Cartão de crédito só vale a pena quando se consegue quitá-lo ao final do mês, sem rolar parcelas para o mês seguinte.

Falei e disse!

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