domingo, 9 de maio de 2010

TUMINHA PODE SER RAPOSA TOMANDO CONTA DO GALINHEIRO...

O Presidente Nacional da OAB, Ophir Cavalcante defende o afastamento imediato de Romeu Tuma Júnior do cargo do secretário nacional de Justiça. Afirma que as acusações contra ele são gravíssimas. Precisam ser esclarecidas com ele fora do poder. Para não exercer qualquer influência na apuração.

Tuminha tem outras implicações: teria tentado ajudar presos com dólares. A Polícia Federal, onde fez carreira, o investiga...

Cavalcante frisa que "Em respeito à sociedade brasileira e para resguardar o Poder Executivo de acusações quanto à possível interferência nas investigações levadas a efeito pela Polícia Federal, o recomendável seria o seu afastamento até que o inquérito seja encaminhado ao Ministério Público"...

Existem gravações telefônicas e e-mails ligando Tuminha a um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo, Li Kwok Kwen --também conhecido como Paulo Li. O chinês foi preso em 2009 com outras 13 pessoas sob a acusação de comandar um esquema de contrabando de telefones celulares falsificados que girava em torno de um milhão e 200 mil reais por mês, e, também está envolvido em ação ilegal de emissão de vistos permanentes para chineses no Brasil. Li foi denunciado pelo Ministério Público Federal por formação de quadrilha e descaminho.

A relação entre Li e Tuminha foi mapeada pela PF por seis meses. Segundo a reportagem, Paulo Li telefonou para o secretário nacional de Justiça ao ser preso. Com medo de envolvimento no processo, Tuma Júnior ligou para a Polícia Federal e pediu para ser ouvido. Em depoimento, disse desconhecer as operações ilegais de Li.

As investigações também revelam que Li se apresenta como "assessor especial" da Secretaria Nacional de Justiça. Apontam de cartões de visita apreendidos no escritório do chinês. Ele atuava como uma espécie de lobista para a aprovação de processos de anistia de chineses em situação ilegal no país.

De acordo com o Jornal “O Estado de São Paulo” os pedidos de Li eram transmitidos abertamente a Tuma Júnior. O secretário, por sua vez, demonstrava proximidade com o chinês. Cliente assíduo das operações da máfia chinesa. Encomendava celulares, computador e video game, o que no mínimo é postura incompatível ao cargo que acumula desde abril, no CNCP - Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

Lula, dessa vez, pode até dizer que não sabia... Mas agora ta sabendo.

Falei e disse!

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