terça-feira, 4 de maio de 2010

QUE TAL ESTIMULAR O FIM DA IRRESPONSABILIDADE?

Seria realmente muito bom se a gente conseguisse acabar com todas as dificuldades por decreto. Aliás, dizem que o precursor dessa proeza na História do Brasil foi o Presidente Dutra: teria tentado revogar numa penada, a “lei natural da oferta e da procura” pra consertar a inflação.

Mas vejam como seria interessante: uma lei que moralizasse a campanha eleitoral e a política de verdade; outra que acabasse com o tráfico de drogas na América Latina – sem o risco de ficarmos sem candidatos à presidencia; outra que não permitisse que acontecessem novos terremotos no Chile e em qualquer parte do planeta...

Quer ver outro decreto legal? Um que acabasse com a censura ao Estadão, que já vai para 278 dias! Outro que impedisse o aumento da poluição sem ter que cobrar multa ou que acabasse com as 5 mil 113 ogivas nucleares dos Estados Unidos, para depois proibir novos projetos pelo mundo... Um para o fim do terrorismo... Contra a dengue, talvez...

Mas mesmo diante da impossibilidade de vencer as dificuldades por decreto, eis que o governo brasileiro saca mais uma do arsenal de besteiras. Depois da cura da hipertensão pelo sexo, o Ministério da Saúde passa a estimular que os portadores de HIV tenham filhos...

Como vai ser o acompanhamento científico? Se é pra acabar com o preconceito, podemos tributar a idéia a mais uma burrice. Mas se é pra fazer experiência, trata-se de uma barbaridade sem tamanho! Essa manchete da Folha de São Paulo, sem os devidos cuidados é sem duvida uma irresponsabilidade...

Falei e disse...

Um comentário:

  1. Olá cataldi,
    Cansei de encher o teu saco na TVE. Não sei se vais lembrar de mim. Eu era um telespectador assíduo do program "Pensando em voce". Pena que acabou. Tenho saudade! Mas prefiro guardar as boas lembrança de voce e seu program. Sou militante de um Partido e entendo muito bem o seu pensamento com relação aos nossos parlamentares e os partidos políticos em geral. Aprendi muito com o seu programa. Bem, independente de uma possível divergencia política, lhe admiro muito. Um forte abraço amigo. Amigo? posso lhe chamar assim?
    Boa sorte e foi ótimo ter lhe visto.

    antoniocarlosfreitaspinto.blogspot.com

    ResponderExcluir