sábado, 15 de maio de 2010

NADA CONTRA OS NEGROS, MAS A FAVOR DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS...



Não agüento esse papo de nivelar por baixo e dizer que isso combate o racismo. Conheço diretamente um caso, dentre vários que tive notícia, de pessoa que ingressou no ensino superior pelo regime de cotas e amargou frutração. Depois não teve como bancar-se na universidade...

Pergunto porque a Petista Dilma Rousseff ao invés de anunciar na abertura do Encontro Nacional de Negras e Negros do PT, que se eleita ampliará a política de cotas raciais no ensino "queiram eles ou não", não diz pra todo mundo: Vou garantir o ensino de qualidade em todos os niveis? Gratuito para quem precisa e pago para quem pode pagar...

Visitei Cuba. Vi coisas extraordinariamente interessantes. Também vi discrepâncias e contrastes horrorosos. As prostitutas – todas com nível superior – ficam nas bordas das piscinas dos luxuosos hotéis, pagando ingresso de 5 dólares, em busca de um programa. Fechado o contrato, têm de levar o parceiro para uma casa de família que aluga quartos, numa tremenda hipocrisia, porque o governo não permite que o encontro amoroso aconteça no Hotel...

Detalhe: todas as prostitutas têm nível superior... O garçon que nos serviu no hotel era médico especializado em medicina nuclear. Optou por ser garçon para receber gorjetas em dólar, já que o salário em pesos cubanos não renderia mais que o equivalente a 40 reais por mês...

Nível superior não é tudo, dona Dilma! Justo será a educação de qualidade assegurada a todos, desde o ensino fundamental. Gratuidade do ensino em qualquer faculdade para quem comprovadamente precisar base, independentemente da cor da pele.



As universidades públicas seriam revigoradas com o ingresso do dinheiro dos alunos mais favorecidos, e, as vagas ociosas das particulares seriam preenchidas pela gratuidade dos mais pobres, ai bancados pelo estado, que gastaria menos nas públicas.

A política de cotas só pode acirrar o racismo. Ainda mais depois de discursos raivosos e provocadores do tipo “queiram eles ou não”.

Falei e disse!

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