CADASTRO POSITIVO NÃO
SAIU DO PAPEL...
A Proposta
de que o consumidor com ficha limpa teria taxas mais atrativas ficou só na
promessa. Criado
há dois anos o Cadastro Positivo ainda não colou. O banco de dados foi
regulamentado como política pública em agosto de 2013, com a proposta de
fornecer o histórico de crédito dos consumidores cadastrados para instituições
financeiras e varejistas.
Na época, a promessa era de
que as pessoas com ficha limpa na praça poderiam conseguir taxas de juros mais
atrativas em diversas modalidades de financiamento, pois ofereceriam menor
risco para os credores.
Seria um alívio para quem é bom pagador. Mas
na prática, as empresas que ofertam dinheiro ainda não fazem uso dos dados, de
forma que o brasileiro se mantém refém de juros galopantes. Na composição dos
juros, o risco de inadimplência tem peso que varia entre 25% e 30% da taxa
aplicada na concessão do crédito. Os motivos apontados para o desinteresse é a
necessidade de autorização do consumidor para integrar o cadastro. Na visão das
gestoras – SERASA e SBPC, o Brasil deveria ter adotado o modelo usado em outros
países, em que a inclusão no cadastro é automática e o participante pede para
sair, se o desejar.
O fato é que por
uma razão ou por outra, o cadastro positivo não colou.
Falei e disse!
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